terça-feira, janeiro 12, 2010

Crônicas de Aniversário VII


Maria Tucha

Pois é. Ainda em 2005, em João Pessoa/PB, perdi o meu gordão para a hirliquiose. Uma doença que vem dos carrapatos e que se desenvolve ao longo do tempo como uma hepatite ou uma aids. Silenciosamente.
Meu Rei se foi e eu sofri demais, mas sei que fiz tudo para o bem estar dele enquanto estava doente.
Em 2006 houve a minha separação e eu voltei a morar no Recife, ao lado da minha mãe, na casa dos meus avós maternos, onde vivo até hoje.
Como era de se esperar, jogaram no jardim da minha casa uma filhote de gato "pé de chulé" que cabia na minha mão. Imaginem como era minúscula?
Ela foi ficando, foi ficando porque eu tive pena de jogar fora. Resultado? A "pé de chulé" virou Maria Tucha, vulgo "Gorda do Oião".
Quando passou pelo primeiro cio foi um stress pra mim. Essa "garota" não me deixou em paz e nem os seus pretendentes.
Depois da primeira ninhada, veio mais uma e eu levei-a ao veterinário para esterectomia.
Nos dias de hoje gato é igual a coelho ! Vixe !!!! reproduz muito !!!!
A Maria Gorda é uma figura hilariante. Mais parece um cachorro. Ralha comigo quando não quer sair de dentro de casa para a área de serviço quando eu preciso sair e de vez em quando dá uns histéricos de graça, hahahahah. Meu irmão diz que ela é doida. Né não, é só geniosa e autoritária. Aliás, típico dos gatos. Sempre se acham os donos da casa.
Dona Gorda me faz massagem nas costas com as patas dianteiras e aquece meus pés quando estou com frio, deitando-se em cima deles. Verdadeiras pantufas naturais. Me acorda todos os dias miando no meu ouvido: "Ei pô acorda aí que eu tô com fome!"
Toma água da torneira e assiste à TV deitada no centro, enquanto eu fico o sofá. É braba e só faz o que quer.

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