quarta-feira, julho 18, 2012


Há quem diga que pau que nasce torto morre torto.
Eu discordo.
Não nascemos com a coluna feita em gesso ou cimento em que para mudar, só quebrando e quebrando é destruída.
Então, o ser humano é totalmente mutável, seja para melhor ou para pior.
É tudo uma questão de querer mudar de dentro pra fora.
Mas, é preciso QUERER DE DENTRO PRA FORA!
Quebrar conceitos, mudar comportamentos, vasculhar o que pode ser jogado fora e que não serve mais, mudar conceitos, adequar-se ao ambiente em que se vive e não apenas dizer: "Eu sou Fulano".
Mudar quando se quer é um momento sublime na vida de qualquer pessoa. Momento de reformas e de melhorias, de sentir-se renovado e aberto ao novo e às conquistas que por certo virão.
Perder o medo e o jogar fora velhos conceitos caducos e limitados.
Abrir-se pra uma vida bem mais feliz!

terça-feira, julho 17, 2012

Bom dia !


Esta eu ainda não conhecia... 
Em setembro tem mais Bob Zimmerman !!!
Já encomendei o meu !!!

segunda-feira, julho 16, 2012

Felicidade a gente encontra nas coisas simples ...
Na casa da gente,
Na rotina em que a gente vive,
E no prazer que a gente tem de estar com o outro.
Viver o presente é uma tarefa que nem todos sabem enxergar e realizar.
Agarrados ao passado ou imersos em um futuro que ainda não se sabe qual...
Aprendo todos os dias e com as pessoas que é preciso viver o presente, pois o passado é só registro do que já foi e futuro é o que se constrói no aqui e agora.
Hoje continuo fazendo devagar o meu futuro, caminhando lentamente em direção aos meus desejos.
Se vou consegui-los?
Não sei.
 Mas, estou caminhando pra saber.
E tenho a crença de que o que estiver destinado a mim será para mim e para mais ninguém.
As coisas boas e as coisas ruins.
Ele só me dá o que posso carregar.


Pernambuco bonito !

domingo, julho 15, 2012

Chove.
Agora tenho tempo de escrever.
Acabo de chegar da rua. Não senti falta de ficar por lá.
A grande maioria das pessoas quando estão como Eu, com alguma parte triste, vagueia pelas ruas à procura de algo que nunca vão encontrar, pois já se perdeu.
Volto para o meu lar, meu refúgio, sujo e maltratado pelo tempo.
Não tenho vontade de muita coisa, mesmo que haja muito a fazer.
Sinto falta. Natural.
Acostuma-se com as ausências quando elas são inexoravelmente definitivas.
Desejo que outras coisas/pessoas preencham o vazio logo.
Aqui do meu gabinete cheio de antigos livros, penso e muito na vida. Na minha vida que em alguns momentos do dia parece sem sentido e me pergunto existencialmente o que vim fazer aqui.
Claro que tudo na vida e todos têm uma missão, um compromisso, uma tarefa.
Não sei se simplesmente quero saber demais e por isso não vivo a vida como ela deve ser vivida ou se não me submeto às coisas a que devo me submeter.
Mas, se é isto o que ocorre, porque me deram a chance de ser inteligente e encontrar os livros em meu caminho ?
Esquisito isto: comportamento modernista num coração do século XIX.
Estiou. Está frio para os meus pés, mas não para o meu coração. Uma taça de vinho?
Talvez. Um filme? quem sabe?
Mas, na verdade, tudo o que eu quero é um amor verdadeiro.

sexta-feira, julho 13, 2012

Hoje é sexta-feira 13 !

E daí ?
Logo de manhã cedo, a minha irmã perdeu a hora e eu fiquei sem café da manhã.
Saí de casa debaixo de chuva e antes de entrar no trabalho parei numa lanchonete para comer alguma coisa.
Quando entrei, passei um tempo esperando que a atendente trocasse a roupa para iniciar o atendimento. Quando pedi, ela me diz: "A senhora vai ter de esperar um pouco, pois a chapa está desligada.". Passei quase meia hora pra comer um simples sanduíche misto. Quando vou procurar na minha bolsa a sombrinha, canto mais limpo ! deixei-a na mochila do computador...
Saí debaixo de chuva, com o meu novo visual sendo destruído pela água.
Normal...
O dia ainda não acabou.
E viva o rock and roll !!

quinta-feira, julho 12, 2012

segunda-feira, julho 09, 2012


Hoje tivemos a última reunião com a equipe de trabalho.
Emocionei-me demais.
Tudo em minha vida agora chega ao fim.
Findo tudo, só eu continuo aqui, no mesmo lugar.
Choro por meus fins. Tenho o direito de ser frágil pelo menos uma vez na vida !


domingo, julho 08, 2012

Não sei expressar o que sinto agora...
Um misto de obnubilação e  êxtase.
A leitura realmente me leva e eleva a outras instâncias.
A mim, parece que o título veio bem a calhar.
Repleta de sentimentos confusos que na verdade se mostram fatos inevitáveis com os quais tenho de conviver, o autor me levou a outro universo, mas ao mesmo tempo muito parecido com os meus sentimentos e isto me levou a não querer estar em outro lugar senão afundada na Barcelona do início do século XX.
Misturei os meus sentimentos atuais aos de todos aqueles que me contava um história de suspense, amor, amizade e sofrimento.
Não sei se estou preparada para sair desta história e iniciar outra leitura, mesmo que seja do mesmo autor. Ainda estou totalmente imersa nas ruas de Barcelona, com chuvas, neve e escuridão. Palacetes abandonados, guerra e vingança. Desespero, falta de esperança e muita dor...
Acabei a leitura com voracidade e pena.
Agora volto à vida real.
Livro é pura emoção.
Me fez ver o quanto sou mulher e estou viva e que existe o mundo aos meus olhos.


sábado, julho 07, 2012

O corpo é a mais perfeita engenhoca criada no universo.
A mente é a mais perversa
E o coração o mais burro!

quinta-feira, julho 05, 2012

E estamos no meio do turbilhão.
Eleições. Uma verdadeira esculhambação. Jogos políticos, conchavos nunca antes pensados, alianças exdrúxulas e o povo só vendo o circo pegando fogo e cada mais na dúvida:
"Como é isso ? vou votar em quem? no partido? no político?"
Enfim. 
Mudanças. É no trabalho é na vida pessoal.
Sempre digo a mim mesma que Papai do Céu de vez em quando muda a vida da gente e a gente pensa que é pra pior, mas não é não. É sempre para o melhor. 
E começo a encarar que não é um recomeço é a continuidade da vida. Eu saí do caminho que vinha seguindo e entrei numa outra rua para trilhar outros caminhos.  
Estou indo.  

segunda-feira, julho 02, 2012

Dia difícil.
Tempos difícieis.
Levo comigo o meu peso.
Hoje foi um daqueles dias em que talvez era melhor não ter acordado.
Sensação de inexistência, mesmo existindo.
Complicado.
Sensação de 0 à esquerda. Nem vai nem vem.
Por outro lado, mesmo a realidade querendo me mostrar o quanto sou sem significado, tenho certeza que passei marcante na vida de muitos e para o bem.
No momento em que precisam sou lembrada e sempre que posso apoio, vendo o meu serviço, ouço, aconselho, presto a minha sabedoria e conhecimento ao alheio.
Mas, tudo é finito, descartável e, antes de tudo, substituível.
Parece que o mundo é mesmo dos espertos, arrogantes.
Vou ficar velhinha e nunca serei abusada ou ainda desprezível, como já me chamaram.
Já me chamaram de muitas coisas boas e horríveis.
Coisa que eu não gosto é ser chamada porque quem era interessante não quis.
Hoje me senti um zero à esquerda.
Mas, não quero mais lamentos e também não quero puxar esta energia negativa para o meu balaio.
Precisava desabafar pra acreditar no quanto sou legal. E sou.

domingo, julho 01, 2012

Quase 22:00h.
Chove. O tempo permanece nublado, naquele tom róseo das nuvens púmbleas da noite que ameaça chuva pela madrugada adentro.
Estou de meias, faz frio na minha casa húmida, construída sobre manguezais há quase uma centena de anos.
Diante dos móveis antigos dos meus avós, a modernidade do meu notebook se enquadra sem destoar.
Livros de estudo, dvd's diversos, meu diário e o telefone celular sempre ligado.
Estudei um pouco e estou lendo um suspense que uma amiga dileta emprestou-me. Estou gostando.
Me faz reportar à Europa, precisamente Barcelona e em alguns momentos, Paris da década de 50.
Talvez até esta minha vontade de escrever se deva ao livro e também à minha solidão numa noite chuvosa de domingo.
O sono, pelo jeito, irá demorar a chegar. Ainda mais agora que, para aquecer, fui à cozinha coar um pouco de café preto para me alimentar.
No almoço, os camarões no dendê me fizeram muito bem não fosse o frio do lugar. Um expresso fumegante me aqueceu até chegar em casa, por as meias e me aconchegar confortavelmente no sofá.
A TV, pelo menos neste horário, quase 22:00h, não me traz nada de interessante. A imagem está ruim, a antena deve estar deslocada ou caída no telhado, não sei.
Assistir a um dos filmes que tenho aqui ?  não sei se teria paciência...
Ler me parece mais desejável. Mergulhar em Barcelona, pegar o metrô e andar pelos bairros, visitar palacetes abandonados, pensar através dos olhos de um jovem de 20 anos e me encantar com o cemitério dos livros esquecidos.
Talvez como eu.
E uma chuva boa cai agora no meio do dia...
O tempo esfriou um pouco e começo a pensar na roupinha que vou usar  para sair.
antigamente eu achava os dias de chuva feios. Agora acho-os bonito.
Nada de tristeza, simplesmente aprendi a enxergar a beleza do sol e da chuva, da noite e do dia.
torço para que o sertão também esteja vendo este mesmo cenário: céu cinza, nuvens carregadas e água a começar a respingar no solo seco do meu nordeste tão maravilhoso.
Amo ser nordestina !!!
Gente de coragem !
Um dia, no passado, essa vitrola já funcionou. Sabe-se lá onde e que músicas tocou... o tempo é mágico. Faz a gente viajar por lugares aonde nunca passamos...