domingo, julho 01, 2012

Quase 22:00h.
Chove. O tempo permanece nublado, naquele tom róseo das nuvens púmbleas da noite que ameaça chuva pela madrugada adentro.
Estou de meias, faz frio na minha casa húmida, construída sobre manguezais há quase uma centena de anos.
Diante dos móveis antigos dos meus avós, a modernidade do meu notebook se enquadra sem destoar.
Livros de estudo, dvd's diversos, meu diário e o telefone celular sempre ligado.
Estudei um pouco e estou lendo um suspense que uma amiga dileta emprestou-me. Estou gostando.
Me faz reportar à Europa, precisamente Barcelona e em alguns momentos, Paris da década de 50.
Talvez até esta minha vontade de escrever se deva ao livro e também à minha solidão numa noite chuvosa de domingo.
O sono, pelo jeito, irá demorar a chegar. Ainda mais agora que, para aquecer, fui à cozinha coar um pouco de café preto para me alimentar.
No almoço, os camarões no dendê me fizeram muito bem não fosse o frio do lugar. Um expresso fumegante me aqueceu até chegar em casa, por as meias e me aconchegar confortavelmente no sofá.
A TV, pelo menos neste horário, quase 22:00h, não me traz nada de interessante. A imagem está ruim, a antena deve estar deslocada ou caída no telhado, não sei.
Assistir a um dos filmes que tenho aqui ?  não sei se teria paciência...
Ler me parece mais desejável. Mergulhar em Barcelona, pegar o metrô e andar pelos bairros, visitar palacetes abandonados, pensar através dos olhos de um jovem de 20 anos e me encantar com o cemitério dos livros esquecidos.
Talvez como eu.

Um comentário:

Anônimo disse...

É impressão minha ou a escritora voltou?
Nem acredito.
Vou esperar os próximos post's.

Verona