terça-feira, junho 28, 2016

Apenas ser...

                                                                                                                                   
Sim, ando numa tremenda confusão.
Ás vezes não quero ser eu mesma. Fico meio cansada de meu próprio estereótipo.
Cansada!
Admiro os poetas, eles podem ser tantos...
E vejo o mundo interessado no que podem tocar.
Eu me interesso por quase tudo: o que toca, o que respira o que me pode transcender e me deixar sem ar.
Ai como eu quero transcender...
Me desgarrar 100%  do meu cárcere...
Ah !!! esse superego tão meu algoz, carrasco, quase nazista.
Estou perdendo tempo!!!
Minhas tentações me chamam para algo que ainda não sei o que é...
Não sei quem, não sei onde, não sei quando, mas sei que quero.



segunda-feira, junho 27, 2016

Intensidade...

Como posso ser eu mesma?
Estou esborrando uma confusão de tudo!
Preciso jogar pra fora, esvaziar, externar, dividir, compartilhar o que vem dentro de mim e não cabe mais em mim.
Louca!
Sim, estou e tão normal que sou...
Céus!!
A vida está densa e intensa! vou afogar-me num mar de ideias e pensamentos e sentimentos e emoções que nem sei expressar e que não cabem mais em mim...

Eu queria...

Sim, estou poética.
Talvez por estar perdida, talvez não.
Sempre que estou de alguma forma contemplativa, fico poética e a cabeça sai deste plano e paira num limbo cheio de imagens e emoções.
Tudo muito louco, misturado entre realidade e imaginação, sonhos e desejos, passado e uma louca vontade de futuro.
Sim, estou num tempo em que meu desejo é estar sempre neste limbo que mais parece um outro país, um outro mundo, um outro lugar cheio de diferenças e semelhanças com tudo o que eu venho sendo até agora neste último minuto em que escrevo.
Talvez, sim, a solidão venha fazendo isto comigo, talvez a falta de muitas coisas, pessoas, sensações, talvez a falta de realização de sonhos e objetivos, talvez um pouco de cansaço de sempre estar na luta.
Não posso reclamar, não, não posso de jeito nenhum.
A vida me tem sido muito boa, de fato. Não ter nada ruim seria muito chato, eu acredito.
e o que eu desejo que não tenho?
Hum... muitas coisas e pessoas. Sentimentos e emoções.
Chego até a me sentir infantil de novo, ingênua, muito!
Moram dentro de mim várias de mim, cada uma com seus desejos e quando elas me gritam em uníssono...
Me desligam do mundo cheio de compromissos e afazeres e obrigações e satisfações a dar e horários a cumprir... argh !!!
Muito cansaço, muita vontade de vencer e, às vezes de sair daqui. Sim, do planeta mesmo!
Mas, para onde eu iria? que planeta?
O das músicas ou da poesia?
Não... não sou tão grande assim, mas queria ser.



domingo, junho 26, 2016

E assim foi...

E assim foi como aconteceu mais um feriado do ano.
Me senti improdutiva.
É interessante o que me ocorre.
Estou intrinsecamente ligada ao externo e quando esse externo está bagunçado...
Eu fico desorganizada, confusa e o que sou desce ladeira abaixo numa perdição de tempo sem fim.
É um tal de pensar em besteira, viajar na maionese que nem sei...
Vai passar.

segunda-feira, junho 20, 2016

E...

E parece que ela começa a despertar de um sono pesado, profundo.
Parece que um sopro, ainda muito fraco, inicia nela o olhar para outros horizontes.
Não é sabido nada ainda. Nada de nada. Nadinha mesmo.
Mas, sabe quando o coelho de Alice começa a surgir por entre os arbustos do jardim?
E some e aparece e some novamente e ressurge em outro lugar...
É assim que descrevo tudo.
Assim como um acontecimento tímido e uma troca de coisas valorosas e umas conversas longas sobre muito da vida...
Sei que o coração está querendo conhecer, o pensamento desvendar, o corpo experimentar.
Às vezes parece nada, às vezes, alguma coisa, às vezes quase uma certeza.
O tal do pressentimento, o tempo...
Vai preparando a gente para o bom.
Vou seguindo-a e esperando...