segunda-feira, junho 20, 2016

E...

E parece que ela começa a despertar de um sono pesado, profundo.
Parece que um sopro, ainda muito fraco, inicia nela o olhar para outros horizontes.
Não é sabido nada ainda. Nada de nada. Nadinha mesmo.
Mas, sabe quando o coelho de Alice começa a surgir por entre os arbustos do jardim?
E some e aparece e some novamente e ressurge em outro lugar...
É assim que descrevo tudo.
Assim como um acontecimento tímido e uma troca de coisas valorosas e umas conversas longas sobre muito da vida...
Sei que o coração está querendo conhecer, o pensamento desvendar, o corpo experimentar.
Às vezes parece nada, às vezes, alguma coisa, às vezes quase uma certeza.
O tal do pressentimento, o tempo...
Vai preparando a gente para o bom.
Vou seguindo-a e esperando...

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