domingo, julho 28, 2013
sábado, julho 27, 2013
Namora uma mulher que lê.
Namora uma mulher que lê.
Namora uma mulher que gaste o dinheiro dela mais em livros do que em roupas. Ok, ela se perde um pouco na arrumação da casa, mas é porque tem livros demais. Namora uma moça que tenha uma lista de livros pra ler, que tenha uma carteirinha da biblioteca desde a primeira infância.
Encontra uma mulher que lê. Vais saber que é ela, porque anda sempre com um livro dentro da bolsa. É aquela que percorre amorosamente as estantes da livraria, aquela que dá um gritinho surdo ao encontrar o livro procurado. Vês aquela moça com ar estranho, cheirando as páginas de um livro velho, numa loja de livros de segunda mão? É a leitora. Para ela, o cheiro das páginas, sobretudo quando ficam amarelas, é perfume!
Ela é a garota que lê enquanto espera no café ao fundo da rua. Se espreitares a xícara, percebes que o calor já se foi, perdidos, os dois, ela e o café, em um mundo feito pelo autor. Senta. Admira-a de relance, porque a maior parte das mulheres que lêem não gostam de ser interrompidas. Oferece-lhe outra xícara de café.
Diz-lhe o que realmente pensas do Murakami. Descobre se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Pergunta-lhe se gosta de Clarice. Ou se gostaria de ser Alice.
É fácil namorar uma moça que lê. No seu aniversário, no Natal e em datas especiais, dê-lhe livros. Ofereça-lhe palavras como presente, em poemas, em canções. Ofereça-lhe Neruda, Pound, Sexton, cummings. Deixa-a saber que tu percebes que as palavras são amor. Que sabes a diferença entre os livros e a realidade.
Minta. Uma vez, duas, deslavadamente. Se ela compreender a sintaxe, vai perceber a tua necessidade de mentir. Atrás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. Nunca será o fim do mundo.
Trate de desiludi-la. Porque uma mulher que lê compreende que o fracasso conduz sempre ao clímax. E que todas as coisas chegam ao fim. Que sempre há a possibilidade de se escrever uma sequência. Que pode-se começar outra vez e outra vez e continuar a ser o herói. Que na vida é suposto existir um vilão ou dois.
Temes que ela descubra tudo o que não és? As mulheres que lêem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem [exceto na saga Crepúsculo]. E quando a vires acordada às duas da manhã, chorando, com um livro contra o peito, envolva-a com um abraço. Prepara-lhe um chá. Podes perdê-la por uma ou duas horas, mas ela volta para ti.
Quando menos perceberes, já está: alugas um balão de ar quente e te declaras. Ou durante um concerto de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente, pelo skype. Vais sorrir tanto que te perguntarás por que é que o teu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Juntos, vão escrever a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos ainda mais estranhos. Ela vai apresentar aos seus filhos o Gato de Botas e Aslam - talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos da velhice e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto tu sacodes a neve das botas.
Namora uma mulher que lê, porque tu mereces. Mereces uma mulher que te pode dar a vida mais colorida que consegues imaginar. A não ser que prefiras a monotonia, horas requentadas, propostas meia-boca... Mas se queres o mundo e os mundos que estão para além do mundo, então, namora uma mulher que lê.
Ou, melhor ainda, namora uma mulher que escreve."
terça-feira, julho 23, 2013
sábado, julho 20, 2013
Amada
"Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda..."
(Mario Quintana)
segunda-feira, julho 15, 2013
domingo, julho 14, 2013
Ser humana ...
Quando a lua apareceu
Ninguém sonhava mais do que eu
Já era tarde
Mas a noite é uma criança distraída
Depois que eu envelhecer
Ninguém precisa mais me dizer
Como é estranho ser humano
Nessas horas de partida
É o fim da picada
Depois da estrada começa
Uma grande avenida
No fim da avenida
Existe uma chance, uma sorte
Uma nova saída
Qual é a moral?
Qual vai ser o final
Dessa história?
Eu não tenho nada pra dizer
Por isso eu digo
Eu não tenho muito o que perder
Por isso jogo
Eu não tenho hora pra morrer
Por isso sonho
São coisas da vida
E a gente se olha, e não sabe
Se vai ou se fica
sábado, julho 13, 2013
Chuva...
terça-feira, julho 09, 2013
Importâncias importantes...
Seu salário não determina o quão bom você é como pessoa
As coisas que são difíceis de serem ditas, geralmente são as mais importantes
Você ainda é fraco se só é bom em uma única coisa
Encontre alguém com quem você possa rir de praticamente tudo e o resto ficará bem
Ninguém vai conceder seus desejos, é melhor que você os faça acontecer
Separe um tempo para ser preguiçoso, faz bem pra você
Devagar é o novo rápido…e incrível também
Fato: grandes empresas vão sugar seu sangue e sua alma…tente evitá-las
Pensar muito sobre um problema não vai, necessariamente, torná-lo mais fácil de resolver
“Olá” é a palavra mais poderosa contra a solidão
Você não pode se livrar dos seus medos…mas pode aprender a viver com eles
Culpa é um sentimento inútil
Pessoas que sempre dizem a verdade sempre sem se importar o quão doloroso é, são idiotas. Ponto final.
Se desafie um pouco todos os dias
Diversão é um conceito relativo
Não tem problema mudar sua cabeça sobre pessoas e coisas na sua vida…apenas tente fazer sentido
Sempre seja você mesmo, a menos que você seja um canalha arrogante
segunda-feira, julho 08, 2013
domingo, julho 07, 2013
sábado, julho 06, 2013
sexta-feira, julho 05, 2013
terça-feira, julho 02, 2013
segunda-feira, julho 01, 2013
Os dias são outono, choram, choram ...
22:19
Aqui no gabinete do Prof. Aragão tento por as minhas ideias em ordem.
Frio, noite chuvosa, com prenúncio meteorológico de dias nebulosos, pequenos temporais e ventos fortes.
Tenho muito o que fazer.
Estudar e concluir um trabalho.
Penso no futuro, no presente e no passado, nesta delicada ordem.
Estou em processo.
Processo de tudo.
Processamento de processar informações, destinos, ausências, redescobrimentos, pontos enormes de interrogação.
Assisto a filmes, leio mensagens, notícias na internet, escuto comentários no intuito louco de encontrar respostas que me orientem.
"Se oriente rapaz, pela constatação de que a aranha vive do que tece. Vê se não se esquece pela simples razão de que tudo acontece..." (Gilberto Gil)
É verdade. Somos o que pensamos.
Então, se penso logo existo e persisto, penso que tudo é um processo de me enxergar uma pessoa cheia de coisas a realizar e aprender. Gente a conhecer, amores a amar, discussões a travar, intelecto a enriquecer.
Aqui no gabinete do Prof. Aragão tento por as minhas ideias em ordem.
Frio, noite chuvosa, com prenúncio meteorológico de dias nebulosos, pequenos temporais e ventos fortes.
Tenho muito o que fazer.
Estudar e concluir um trabalho.
Penso no futuro, no presente e no passado, nesta delicada ordem.
Estou em processo.
Processo de tudo.
Processamento de processar informações, destinos, ausências, redescobrimentos, pontos enormes de interrogação.
Assisto a filmes, leio mensagens, notícias na internet, escuto comentários no intuito louco de encontrar respostas que me orientem.
"Se oriente rapaz, pela constatação de que a aranha vive do que tece. Vê se não se esquece pela simples razão de que tudo acontece..." (Gilberto Gil)
É verdade. Somos o que pensamos.
Então, se penso logo existo e persisto, penso que tudo é um processo de me enxergar uma pessoa cheia de coisas a realizar e aprender. Gente a conhecer, amores a amar, discussões a travar, intelecto a enriquecer.
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