segunda-feira, outubro 11, 2010

Bom dia...

Fico feliz em ver as borboletas no meu jardim. As duas.
Aquela que sempre viveu aqui entre as minhas papoulas e a nova visitante que agora frequenta-me com assiduidade. Aquela que me conheceu nas ruas do trabalho e acabou achando a minha casa.
Ontem forcei um pouco a minha barra e saí para ver o mundo sozinha. Foi bom.
Assisti aos amigos na Cultura, encontrei outros, li alguns livros e me dei ao direito de ignorar pessoas que me menosprezaram e agora queriam me cumprimentar... o mundo é redondo...
Reduzi significativamente a intensidade do meu orgulho. Aprendi muito nestes poucos anos de vida, mas não destituí o orgulho da minha existência, pois é preciso para se dar ao respeito.
As pessoas não tem o direito de esnobar, julgar, subestimar e denegrir o outro e depois, como num passe de mágica, enxergar que tudo isto não é mais do que o reflexo de si mesmo, uma grande projeção de si no outro.
Ah ! amigos, passei pela criatura com meus livros na mão e não olhei sequer para os seus olhos. Ele não merecia. Serviu para ele perceber que pessoas não são coisas, objetos, brinquedos.
Fui cuidar de mim no SET e depois Casa da Moeda. Agradável. Pouca gente, conversa amena, uma dose, música e uma carona pra casa.
Desejo que toda nuvem carregada de sombra espessa de chumbo atravesse o mais rapidamente possível o telhado do meu mundo e que o sol apareça quente e iluminado em minha vida, perspassando o meu coração e a minha mente e eu alcance a alegria de viver que procuro.

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