quinta-feira, outubro 07, 2010

Acabei de sair do chuveiro. Essa semana tem sido um pouco estressante. Momentos de reconhecimento de um trabalho no caminho certo, momentos da sensação de estar no desconhecido. De fato, é um novo universo que tenho conhecido no dia a dia.
Afora os desafios de trabalho e suas realidades (no plural mesmo), os desafios internos. 
Estou mais séria, mais circunspecta de mim mesma, mais sizuda e ao mesmo tempo querendo "me futucar". Não é perigoso, é doído, choroso, mas é preciso. Encarar-se nua e cruamente é um enorme desafio e é preciso coragem. Como dizem alguns pouquíssimos que me conhecem de verdade, tenho cabelo nas ventas. Porque não me encarar? 
Estou num ritmo, numa pisada, numa cadência, diferente de todos os outros transeuntes que estão na vida passando por mim, ao meu lado ou na direção contrária. Estou numa velocidade só minha de tudo. De conteúdo, de conhecimento, de intelecto, de vida. Um querer mais maduro.
Primeira vez que estou sozinha. S  o  z  i  n  h  a. Me olho, me apresento a mim mesma e me conheço.
Sou uma mulher bem interessante. Olho-me no espelho e vejo do que hoje sou. Amor próprio, sem correntes entorpecentes de gente.
Um viva ao Freud.
Ela veio me visitar na minha casa hoje pela manhã. Nunca tinha vindo antes. Como ela me encontrou ?

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