sábado, agosto 21, 2010

Telhado de Gato



Paço Alfândega... por volta das quatro horas da tarde. O dia está lindo, céu azul, sol brilhante e olho para este telhado. O telhado de gato.
Respiro fundo e procuro tirar fotos com o sentimento do que eu vejo e o que eu vejo me traz imagens que por hora preciso esquecer.
Fotografar é uma forma de expressão. Posso me expor de tantas maneiras...
Expor é algo do qual não tenho medo. Sempre fui transparente. E as pessoas se incomodam com a minha naturalidade de me expor. Exponho-me porque nada tenho a esconder de mim a ninguém. Apresento-me como sou sempre. Escamas e proteções não me levam a lugar nenhum.
Aprendo com a minha transparência.
Aprendo que devo ser sempre transparente. Tenho conhecido algumas pessoas que se escondem através de pseudo-seres que não são. Redundante?
Pode parecer... mas, não é.
Pingado no Delta com Brownie de chocolate, algumas câmeras na bolsa e um amigo pra conversar.
Terminei de ler um livro muito louco na Cultura. Louco, louco. Pra amenizar tanta loucura no mais verdadeiro estilo Focault, fui assistir ao pocket com Toninho Arcoverde.
Fiquei hipnotizada com uma bela viola de dez cordas, um violão de 12 e um bandolin. Parecia música renascentista. Viajei por algum tempo e por mim ficaria lá no outro mundo por mais um tempo.
Como sempre a energia me traz à coincidências que queria não ocorressem mais.
Conheci pessoas, vi a arte e voltei pra casa.
Amigos valem muito, mas só aqueles que merecem este cunho: Amigo. Não qualquer um.

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