segunda-feira, junho 30, 2008

Fim de noite.

Estava procurando no google uma definição formal sobre o que é o machismo para expor aqui no meu post. O que encontrei foram definições falando apenas da exploração das mulheres pelos homens e da violência e tal.
Mas não é desse machismo que queria falar.
É do machismo velado, aquele que vem do "macho" de achar que as mulheres não sacam seus comportamentos nos mínimos detalhes. E talvez até (aí corroboro com as definições que lí no Google), o macho acha que a fêmea tem de achar natural certos comportamentos e na verdade tem fazer que não viu.
Daí os meus poucos 10% de massa cefálica utilizados começam a refletir sobre todos os comportamentos derivados ou até primitivos de um pequeno ato de desrespeito para com a mulher.
Por essas e outras, muitas vezes acredito que o meu futuro a longo prazo é ser uma mulher sozinha, pois não tolero o desrespeito para com a minha pessoa e muito menos a subestimação da minha inteligência e da minha visão.
Eu até me submeto a muitas coisas as quais não deveria exatamente pela minha linha de pensamento. Muitos que lêem minhas letras podem e vão me chamar de hipócrita.
Mas, não me interessa nesse momento a opinião de ninguém, pois igual ou pior a mim existe quase a totalidade da existência humana.
Porém, isso não tira o meu sentimento de indignação.
É por essas e outras coisinhas observadas aqui e ali que dou valor, acredito ou não no que me dizem e assim, consequentemente, me entrego por inteira ou não a qualquer tipo de relação (trabalho, amigos, amor...).
Palavras são muito bonitas de se ouvir, de se ler, mas só nos romances.
Atitudes e comportamentos é que são elas.
Valores.
Na verdade essas coisinhas bobas aqui e ali vão formando o quebra-cabeças de quem se é. Começo a entender as pessoas realmente com um certo tempo, quando a minha memória se ativa e aquele comportamento que não entendi outrora se faz claro hoje ou amanhã. Pessoas as quais tinha uma idéia do ser ontem, quando conheci, hoje vejo que são completamente diferentes. Muita fada vira megera, muita megera vira fada.
Muito bandido vira mocinho, muito mocinho vira bandido.
Mas, é a condição humana. Fica quem quer.
Por isso, acho que serei aquela solitária que preferiu andar só do que mal acompanhada.

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