quinta-feira, janeiro 13, 2011

No tempo de um disco. Isso ! no tempo de um disco eu escrevi em meu diário de papel todo um processo de mudança que eu passei em 2010.
E que processo! ainda estou no começo, mas o véu está cada vez mais transparente e estou me descobrindo como aquela dança dos sete véus em que a cada momento cai um véu e tudo vai se descobrindo, toda a nudez.
Penso... olho para algum tempo atrás e percebo como a vida de um indivíduo pode ser dinâmica, dar muitas voltas, altos e baixos, avanços e retrocessos.
A cada década que o tempo atravessa em meu caminho sinto-me mais dona de mim. Não velha, não caindo ou decaindo ou retrocedendo, mas sim amadurecendo, me compreendendo e me conhecendo. O olhar de 40 anos é tão diferente... tão melhor...
Tenho ajuda, claro, não sou onipotente. Estou me independendo do mundo e ao mesmo tempo me entregando a ele na minha melhor forma. Querendo a vida e o que fora de mim pode-me ser oferecido de bom. Não mais em função, mas sim aproveitando e extraindo o que no meu julgo pode me alimentar de boas experiências.
Não mais a mercê do que o mundo diz que eu sou. Mas, a mercê do que eu me vejo quem sou e feliz por isto. Eu cresci no mundo dos pseudo gigantes que eu achava que existiam. Não eram nada mais do que espelhos deformantes que me ludibriavam a visão que já era torpe por conta de tantas coisas...
Não sou gigante. Sou do meu tamanho, é suficiente.

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