domingo, setembro 02, 2007

A medicina do amor


A certa altura da vida de um ser humano é necessário o cuidado com a saúde.
Conheci uma pessoa que recebia cuidados especiais de uma medicina alternativa milenar, porém de longa duração e paulatina, segundo o prórpio "Dr."
Era um "Dr." diferente, este. Meio conservador, meio alternativo, assim como os astros geniais.
Exigia exclusividade da paciente no tratamento. "Nada de genéricos ou similares", dizia ele.
Também dizia que o seu tratamento era exclusivo àquela paciente. Bem, no que tange a tratamentos personalizados, serão sempre exclusivos, de acordo com as características de cada "paciente". Isso retira de certa forma a conotação exclusiva e passa à conotação de apenas, um tratamento diferente a cada paciente "atendida". Mas isso é assunto para outra prosa.
O que me trouxe às letras foi o "tratamento" curioso e que me deu inveja. Quero eu sempre um tratamento destes.
Homeopático, podemos dizer, natural; dose suaves de vitamina e proteína que deixam a pele e todo o resto do corpo e organismo em pleno estado de saúde e vitalidade.
Ao mesmo tempo que vital e energético, traz em sua "composição química" um relaxamento tal que mais parece um zen.
Alegria, felicidade e amor são substâncias primordiais para o medicamento. Sem isso nada acontece. Nada se ilumina. Nada faz efeito.
Existe apenas um pequeno problema: é um medicamento viciante! Segundo a sortuda paciente que recebe esse tratamento, suas doses quando aplicadas em certos períodos criam tal necessidade de outras e outras e mais outras que às vezes é difícil contentar-se com a quantidade limitada por cada sessão.
Resta a ela a tentativa de nunca ficar boa e prolongar esse tratamento para todo o sempre.
O que não é fácil, posto que toda chama de amor, alegria e felicidade uma dia se apaga.
Torço por ela. Espero que ainda perdure pelo tempo em que ambos precisarem um do outro:
Ela do médico, ele da paciente.

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