segunda-feira, abril 23, 2007

Andromeda


Muitas vezes é assim que me sinto.
A própria Andromeda, filha de Cefeu e Cassiopéia, aquela da história da Medusa da mitologia grega.
Acorrentada, presa à minha própria tempestade.
A partir do momento que nos deparamos com as nossas próprias ilusões, as que criamos e projetamos nos outros, vemos o quanto de tempo "perdemos" e o quanto demasiado projetamos nossas expectativas em criaturas que nunca vão nos proporcionar o que elas não podem nos dar.
Na verdade, nada mais é do que a tentativa de aplicar ao mundo os nossos utópicos ideais de tudo.
Por um longo tempo cremos que vamos atingir todos os nossos objetivos literalmente sem excessão dos detalhes. Sabe-se que não é assim, pois somos seres naturalmente gregários e por isso interdependentes, ou seja, não faço nada sozinha.
E aí entram os jogos de interesses e as dificuldades para encontrar, no mínimo, pessoas e situações que coadunem com as nossas idéias e desejos. Consequentemente projetamos, projetamos e projetamos. Criamos seres irreais a partir dos reais e quando a realidade aparece de fato, é um verdadeiro choque. A tal de: caiu a ficha Andréa, acorda pra vida !!!!!
Isso dói pra caramba !

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