Hoje estava muito angustiada. Na verdade ainda estou. O ar me falta a todo instante e isso me agonia muito. Minhas bolinhas irão resolver.
Saí para o almoço de todos os domingos com a família e depois fui à Cultura. Após a Cultura, fui ao Cinema da Fundação assistir ao filme O Escafandro e a Borboleta. Antes tomei um Mocha delicioso no Café do lugar.
O filme é uma grande lição de vida. Um Jornalista renomado da Revista Elle, sofre um derrame vascular cerebral e o único movimento que permanece intacto é o do olho esquerdo. E ao longo do filme percebemos como ele vê o mundo a partir da ótica de um convalescente tetraplégico. Ele não desanima e resolve escrever um livro sobre a sua vida e a sua história. Todos os seus sentimentos passam-se como se se sentisse dentro de um escafandro e suas evoluções, mesmo que poucas, tornam-se a borboleta que sai do seu casulo. Isto é um simplório resumo. As imagens do filme são lindas, a fotografia também. É um filme triste, mas que me levou a refletir sobre a minha vida.
Lembrei-me de Vito César, amigo que há cinco ou seis anos sofreu do mesmo mal e "mora" hoje no hospital onde trabalhava como Médico Oncolgista. O Jean-Do do filme morreu dez dias depois que seu livro foi lançado em 1997, acometido de uma pneumonia. O meu amigo Vito ainda "mora" no Hospital. Tenho vontade de ir vê-lo, mas acho que ele não ficaria feliz, pois a imagem que temos um do outro é muito alegre, nas noites de Recife. Na boemia... enfim.
Fui ao cinema por causa de você Vito, pra tentar te entender hoje. Torço para que apesar dos pesares, estejas bem.
Quanto a mim, a angústia permanece. Mas, parafraseando Caetano:
Saí para o almoço de todos os domingos com a família e depois fui à Cultura. Após a Cultura, fui ao Cinema da Fundação assistir ao filme O Escafandro e a Borboleta. Antes tomei um Mocha delicioso no Café do lugar.
O filme é uma grande lição de vida. Um Jornalista renomado da Revista Elle, sofre um derrame vascular cerebral e o único movimento que permanece intacto é o do olho esquerdo. E ao longo do filme percebemos como ele vê o mundo a partir da ótica de um convalescente tetraplégico. Ele não desanima e resolve escrever um livro sobre a sua vida e a sua história. Todos os seus sentimentos passam-se como se se sentisse dentro de um escafandro e suas evoluções, mesmo que poucas, tornam-se a borboleta que sai do seu casulo. Isto é um simplório resumo. As imagens do filme são lindas, a fotografia também. É um filme triste, mas que me levou a refletir sobre a minha vida.
Lembrei-me de Vito César, amigo que há cinco ou seis anos sofreu do mesmo mal e "mora" hoje no hospital onde trabalhava como Médico Oncolgista. O Jean-Do do filme morreu dez dias depois que seu livro foi lançado em 1997, acometido de uma pneumonia. O meu amigo Vito ainda "mora" no Hospital. Tenho vontade de ir vê-lo, mas acho que ele não ficaria feliz, pois a imagem que temos um do outro é muito alegre, nas noites de Recife. Na boemia... enfim.
Fui ao cinema por causa de você Vito, pra tentar te entender hoje. Torço para que apesar dos pesares, estejas bem.
Quanto a mim, a angústia permanece. Mas, parafraseando Caetano:
Tempo, tempo, tempo, tempo
Faço um acordo contigo e migo:
Tempo, tempo, tempo, tempo
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