Não sei como começar.
Sinto necessidade de escrever, mas, ao mesmo tempo as palavras me fogem.
Às vezes me pergunto de que serve este blog, quem o lê, o que se aproveita...
Eu e o meu senso crítico.
Outro dia estava na recepção de um cliente, esperando ser chamada para a reunião e deparei-me com uma revista interessante da rede de lojas Florense: Arquitetura e Cultura.
Tinha lá uma matéria feita com Ferreira Gullar e senti inveja do homem intelectual, tão culto. Saído de um dos estados menos citados da região NE, era mais um Ribamar da vida em São Luiz, para ser hoje um dos intelectuais mais renomados e influentes do nosso país.
Pra isso teve de sair de sua terra. Mas, este saiu por se sentir grande pra lugar tão pequeno.
Quando leio histórias assim, penso com os meus botões... porque Eu também não quero sair daqui ? porque também não me sinto grande para um lugar pequeno e tomo minhas asas para outro lugar maior do que o meu ?
Simplismente acho que posso e quero viver aqui. Não existem, acredito Eu muitas realizações na mesma grandeza do Gullar pra mim, mas ...
O danado do futuro...
Essa semana tive vontade de casar...
É assim. Tem dias em que sinto falta da época em que era casada e conversava com o meu ex-marido sobre o dia de trabalho e trocávamos idéias profissionais à mesa do jantar ou do almoço.
Hoje não tenho mais isso.
Gostei da vida de casado, desde que essa vida de casado não atrapalhe a vida individual de ambos.
Futuro...
Literalmente à Deus pertence e a nós saber fazê-lo no presente.