Oi Tia ...
Você partiu e nem convivemos direito.
Convivemos muito pouco, entre uma ou outra reunião familiar.
Entre uma ou outra visita.
Nunca houve efetivo estreitamento entre nossas famílias ...
Mas você foi uma mulhar marcante.
Sempre sorridente, animada, otimista com a vida, mesmo tendo uma vida tão simples, tão pouca, tão pequena para o que o mundo pode nos oferecer e você poderia ter ...
Contentou-se com pouco, resignou-se, mas sem perder a alegria do saber viver.
De repente...
Hospital, cirurgia, hemorragia... traqueostomia ...
E chegou sua hora.
Meu pai deve estar perto de você, aí no hospital da luz onde você está.
Calma que tudo vai passar ... todas as sensações desagradáveis que você deve ter sentido nos dias de hospital.
Eu pedi ao meu pai, seu irmão, pra lhe proteger e lhe ajudar para que acontecesse o melhor a você.
Eu oro aqui embaixo para que ele esteja com você aí no outro plano.
Ontem à noite eu não estava bem... apesar de ter tido um dia produtivo, resolvido broncas, pago contas, nada me aliviou de pequena angústia sentida em meu peito.
Chorei, fiquei triste e fui dormir um sono profundo, pesado ...
Hoje, indo ao trabalho, lia o livro que minha intuição me mandou ler ...
E agora estou aqui, entendendo a minha angústia de ontem.
Obrigada pelo privilégio de ter essa sensibilidade.
Fica com Deus e na luz e seja bem vinda ao melhor lugar do universo !
Um beijo
Andréa
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