Como todos sabem eu adoro ler.
Sempre estou envolvida entre dois ou três livros. Às vezes demoro muito para terminar um livro, ele precisa ser digerido, às vezes numa noite termino um que me conquistou rapidamente. Às vezes compro os livros e não os leio de imediato. Ficam lá guardados no meu armário, à minha espera. Leio os livros dos outros e cheguei ao cúmulo de ler um livro inteiro sem comprá-lo, apenas indo na livraria costumeiramente e lendo-o como se estivesse numa biblioteca. Lia um pouco, decorava a página e voltava depois.
Nesta minha maneira de ler vários livros ao mesmo tempo, consigo intrincá-los em minha cabeça e mesmo que na maioria das vezes sejam títulos diferentes entre si, sempre há uma relação entre eles. Seja minha ou deles.
Agora mesmo, estou lendo um romance, um técnico de RH, um espírita e um que ensina a ler. Isto mesmo! "Como ler livros".
De todos, o que me tem chamado a atenção trata de uma história de dor, mas que mostra o quanto eventos aparentemente ruins são bens em nossa vida e nós é que não entendemos. O quanto somos egoístas e o quanto criamos relacionamentos baseados em poder, em por no outro a responsabilidade de nossa felicidade, quando relacionamentos de todos os gêneros seriam mais felizes se fossem baseados apenas no gostar e no querer bem, no se importar com o outro e aceitá-lo como é, com respeito. O livro mostra como construímos um mundo cotidiano fundado em aparências e jogos e o quanto isto é um atraso de vida e só leva ao sofrimento, pois é uma forma de viver distante do que se passa em nossos corações, no fundo de nossa alma.
Estou na metade do livro.
Espero descobrir e me identificar cada vez mais com ele e ver que o que eu quero pra minha vida não é um sonho ou utopia, é real.
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