domingo, abril 05, 2009

Pantagruel


Pantagruel é o herói do primeiro romance de François Rabelais Les horribles et épouvantables faits et prouesses du très renommé Pantagruel Roi des Dipsodes, fils du Grand Géant Gargantua ("Os horríveis e apavorantes feitos e proezas do mui renomado Pantagruel, rei dos dipsodos, filho do grande gigante Gargântua"), publicado em 1532.
Pantagruel é filho do gigante Gargântua e de sua mulher Badebec, que morre durante o parto.
Um grande boa-vida, alegre e glutão, destaca-se desde a infância por sua força descomunal - superada apenas por seu apetite.
Seu nome significa "tudo alterado" e é também o nome de um demônio do folclore bretão cuja atividade preferida era a de jogar sal na boca dos bêbados adormecidos, para alterá-los e fazê-los beber ainda mais.
Em suas andanças, Pantagruel encontra Panurge, um clérigo arruinado que se tornará seu companheiro de aventuras e também protagonista de vários episódios do romance.
Fortemente inspirada na tradição oral do medievo, nas gestas e nos romances de cavalaria, a narrativa constitui-se de episódios épicos, cômicos, eventualmente delirantes e grotescos, narrados em linguagem simples.
Após o grande sucesso do seu primeiro livro, Rabelais publica o segundo romance, Gargântua, originalmente chamado La vie très horrifique du grand Gargantua, père de Pantagruel (" A vida mui horrífica do grande Gargântua, pai de Pantagruel").
Em virtude da censura da Sorbonne, Rabelais escreveu ambos os livros sob o pseudônimo Alcofrybas Nasier, um anagrama de seu própio nome. De todo modo, Pantagruel acabou condenado pela Sorbonne, sendo incluído entre os livros obscenos e censurados. Em 1564 o Index librorum prohibitorum, promulgado pelo Papa, classificou as obras de Rabelais como heréticas.

Pois é, ontem eu jantei no Pantagruel.
Depois de desistir de ir ao show de Toquinho e MPB4, resolvi à noite ir comer bem.
O restaurante antigo fica em Casa Forte e é parecido com o Matita Perê. Pequenino, porém aconchegante, com excelente serviço e comida saborosa, misturando a culinária italiana à francesa.
Uma boa taça de vinho argentino e boa conversa.
Mas, o mais curioso foi escutar, como música ambiente, David Gilmour (Confortable Number) e Erick Clapton. Talvez o Roberto Duran, Chef de Cousine, seja roqueiro... ;-)
Inusitado para um restaurante fino.
Uma boa pedida para voltar outras vezes.

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