Abafado.
Como os dias naturais do verão nordestino.
Não posso reclamar.
Eu gosto do quinturão, prefiro ao frio que imobiliza e faz pesar as roupas por sobre o corpo.
Sou franzina, não aguento peso.
Eu e o Tarzã de Noel Rosa, hehehehe
Calor, traz camiseta, short, vestidinho "tomara que caia", panos leves, algodão, popeline e etc. ...
Me veio a preocupação... ainda não aprendi a usar as novas normas da ortografia...
Bem, o que vale é a intenção.
Se o Guimarães fala em bedegueba, prascóvio, abrenúncio, sofismado de ladino e por aí vai,
porquê eu não posso aqui dar uma de escritora e também, fazer da minha escrita errada uma característica ?
Coisa de costume, já já eu pego a manha de escrever direito.
Meus pés e mãos pegam fogo.
Minha casa, fechada em todas as portas e grades, está como um grande forno de microondas.
Dá vontade de ficar pelada, mas aí vem as minhas colegas muriçocas... covardia.
Ontem fui dormir com um cinema em minha cabeça.
Meio suspense, meio drama, meio FUNDAJ, cinema cult.
Demorei, me rebuli na cama, desforrei a cama e tudo o mais...
Mesmo tendo tido um bom domingo, afastando de lado a dor de cabeça que veio com os meus dias de comunismo acirrado.
Almoço com os meus, programa do Roger cheio de colorido e beleza do meu Pernambuco maravilhoso e depois baticum de rock na moeda com o Pré-Amp. Umas pessoas em minha mesa, na muvuca de Serginho, umas conversas trocadas, estórias e histórias e muitas coisas aprendidas.
Pessoas e existência, nunca se sabe o que você pode ver, ouvir e crer nas noites onde todos são ninguém de verdade e sim fantasias, caras e bocas, como dizia meu irmão do meio.
Hoje concordo com ele.
Mas, apesar de não serem quem são, às vezes são tudo o que gostariam de ser.
Não sei.
Pessoas; ainda bem que sempre me surpreendo, umas vezes pra bom, outras vezes pra ruim, outras ainda pra: poxa... tô com pena, coitada(o).
Ontem, tava no Sopa e busquei uma "caneta confortável" como diz a inglesa Natasha e a minha velha nanquim se acabou. Putz !!! que escritora fajuta que não anda com umas dez canetas sobressalentes na bolsa.
Peguei emprestada uma imitação furreca de bic. "Eu fiz pior"!!!!!
A revolta foi maior quando a genérica falhou e junto com a falha dela foi pelo espaço a minha emoção/inspiração de escrever o meu momento vendo tanta beleza do meu Estado em fantasias e coloridos que me chegaram a brotar lágrimas de orgulho. Quis registrar minha emoção, não deu. Cheguei no Paço, comprei caneta brilhante e quando fui ao papel, cadê? as lágrimas foram mais eficientes.
Depois, no palco do pré-amp, perdi nova oportunidade, quando sentada no palco, do lado dos músicos, me via apenas com a máquina fotográfica. Cadê o bloquinho e a caneta?
Na bolsa, mais precisamente dentro da bag do contrabaixo de Sérgio no camarim, longe do palco. É f..., é cruel.
Agora, segunda-feira, ou melhor, madrugada da terça, depois de sair pra um sanduba e depois Burb's, mesmo sem Má Companhia, acabei numa boa mesa de conversa, onde se falou dos discos de Lenine, Petrolina, Sckin heads suíços, João gilberto, Ivete Sangalo e Galo da Madrugada. Eita conversa !
Ando me cobrando, ando pensando, ando sem sono, ando preocupada.
Ainda tô com medo das grandes perdas.
Tenho vontade de escrever como Virgínia Wolf ou Jane Austen, mas, num chego nem perto de Clarice que gostava delas. Muito densas.
Pois é... ainda estou com espírito de conversa de bar e o calor continua e o sono não chega.
Como os dias naturais do verão nordestino.
Não posso reclamar.
Eu gosto do quinturão, prefiro ao frio que imobiliza e faz pesar as roupas por sobre o corpo.
Sou franzina, não aguento peso.
Eu e o Tarzã de Noel Rosa, hehehehe
Calor, traz camiseta, short, vestidinho "tomara que caia", panos leves, algodão, popeline e etc. ...
Me veio a preocupação... ainda não aprendi a usar as novas normas da ortografia...
Bem, o que vale é a intenção.
Se o Guimarães fala em bedegueba, prascóvio, abrenúncio, sofismado de ladino e por aí vai,
porquê eu não posso aqui dar uma de escritora e também, fazer da minha escrita errada uma característica ?
Coisa de costume, já já eu pego a manha de escrever direito.
Meus pés e mãos pegam fogo.
Minha casa, fechada em todas as portas e grades, está como um grande forno de microondas.
Dá vontade de ficar pelada, mas aí vem as minhas colegas muriçocas... covardia.
Ontem fui dormir com um cinema em minha cabeça.
Meio suspense, meio drama, meio FUNDAJ, cinema cult.
Demorei, me rebuli na cama, desforrei a cama e tudo o mais...
Mesmo tendo tido um bom domingo, afastando de lado a dor de cabeça que veio com os meus dias de comunismo acirrado.
Almoço com os meus, programa do Roger cheio de colorido e beleza do meu Pernambuco maravilhoso e depois baticum de rock na moeda com o Pré-Amp. Umas pessoas em minha mesa, na muvuca de Serginho, umas conversas trocadas, estórias e histórias e muitas coisas aprendidas.
Pessoas e existência, nunca se sabe o que você pode ver, ouvir e crer nas noites onde todos são ninguém de verdade e sim fantasias, caras e bocas, como dizia meu irmão do meio.
Hoje concordo com ele.
Mas, apesar de não serem quem são, às vezes são tudo o que gostariam de ser.
Não sei.
Pessoas; ainda bem que sempre me surpreendo, umas vezes pra bom, outras vezes pra ruim, outras ainda pra: poxa... tô com pena, coitada(o).
Ontem, tava no Sopa e busquei uma "caneta confortável" como diz a inglesa Natasha e a minha velha nanquim se acabou. Putz !!! que escritora fajuta que não anda com umas dez canetas sobressalentes na bolsa.
Peguei emprestada uma imitação furreca de bic. "Eu fiz pior"!!!!!
A revolta foi maior quando a genérica falhou e junto com a falha dela foi pelo espaço a minha emoção/inspiração de escrever o meu momento vendo tanta beleza do meu Estado em fantasias e coloridos que me chegaram a brotar lágrimas de orgulho. Quis registrar minha emoção, não deu. Cheguei no Paço, comprei caneta brilhante e quando fui ao papel, cadê? as lágrimas foram mais eficientes.
Depois, no palco do pré-amp, perdi nova oportunidade, quando sentada no palco, do lado dos músicos, me via apenas com a máquina fotográfica. Cadê o bloquinho e a caneta?
Na bolsa, mais precisamente dentro da bag do contrabaixo de Sérgio no camarim, longe do palco. É f..., é cruel.
Agora, segunda-feira, ou melhor, madrugada da terça, depois de sair pra um sanduba e depois Burb's, mesmo sem Má Companhia, acabei numa boa mesa de conversa, onde se falou dos discos de Lenine, Petrolina, Sckin heads suíços, João gilberto, Ivete Sangalo e Galo da Madrugada. Eita conversa !
Ando me cobrando, ando pensando, ando sem sono, ando preocupada.
Ainda tô com medo das grandes perdas.
Tenho vontade de escrever como Virgínia Wolf ou Jane Austen, mas, num chego nem perto de Clarice que gostava delas. Muito densas.
Pois é... ainda estou com espírito de conversa de bar e o calor continua e o sono não chega.
2 comentários:
Andréa as perdas nos trazem dores com certeza e reflexões também. Espero que estejas chegando ao instante de reflexão , em que possas discenir o que existe de real e emaginário nos fatos acontecidos. O tempo é o melhor curador e comunicador destas horas. E ele falará ao seu coração de forma verdadeira , clara e objetiva. Quando as emoções passam podemos VER , TRANSPARENTEMENTE o que somos, quem são os outros e este limite entre mim e o outro. O mundo está diferente,as pessoas são diferentes, a sociedade está cada dia mais diferente e necessitamos permanentemente estabelecer resiliência para encararmos tudo isto e muito mais.... Se quiseres continuar a escutar minha falação... podemos nos encontrar e conversarmos...é só você querer. Beijos da amiga Angel.
Angela,
Espero que antes de me escreves estes dizeres, tenhas refletido neles para sua pessoa também.
A minha adaptabilidade ao mundo está depois da minha verdade. Jamais deixarei de ser o que sou para ser o que os outros querem que eu seja.
Perdas e ganhos são ocorrências cotidianas da existência.
As grandes perdas a que me referí no meu blog não foi o trabalho que fiz aí e sim as grandes perdas fatais, estas que jamais se recuperarão.
Na verdade, ganhei ao entrar aí e ganhei mais ainda ao sair, aprendendo a lidar com estas diferenças as quais você tanto falou em seu discurso.
Pois eu sou uma delas e jamais vou querer ser igual.
O que foi já passou, nada mais me traz de novo. Apenas faz parte de meu passado e lá ficará. Não alimento coisas ruins, faz mal pra minha digestão mental e espiritual.
Faço votos de que você esteja feliz diante de suas verdades, pois o ser humano nasceu pra isso e não para o lado escuro da vida.
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