Tô ficando amarga, tô ficando cética.
Cética das pessoas, das coisas e dos sentimentos.
Desacreditada.
Desacreditada das escolhas.
Escolhas.
As fiz. Não posso culpar ninguém por isso senão a mim mesma.
Escolhas e submissões.
Não posso ceder e ao mesmo tempo cedo.
Provações.
Até parece palavra de carola, mas não.
São realmente testes que ora você passa na vida diante das escolhas que fez e é como se de agora em diante o universo te desse a chance de pensar um pouco mais racionalmente, te pondo a pensar. Como se fosse a parada no meio do caminho onde o andarilho, cheio de mochilas está em frente a vários caminhos a trilhar e tem de escolher sem saber qual será o mais proveitoso, bonito, útil, agregador de valores, menos arriscado, menos perigoso...
Momento de reflexão, porém sem muito tempo para sentar e elocubrar das coisas... do sol na moleira ou da fome no estômago ou do movimento da estrada solitária e poeirenta.
O tempo urge, a tarde vem e a noite escurece os caminhos.
Escolhas, ceticismo, descrédito, dúvidas...
Coisas de solitários que pensam demais.
Eu gostaria de sentir mais do que pensar...
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