quarta-feira, setembro 03, 2008

Tô aqui no trabalho...
Acabei de concluir um relatório de vagas para SP.
Relatórios
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Relatórios...
Foi ruim não.

Comprei um livro.
Mais um para a minha biblioteca tão sortida de livros que vão de títulos sobre "Conhecendo o Seu Pastor Alemão" a Cozinha da Ofélia, Pra quê Menstruar e Tudo sobre Vinhos.
Esses são os que não leio.

Mas também tenho Filosofia, muita Psicologia Clínica e Organizacional, Literatura Brasileira e poesia.
Pois bem.
Não sou fã de Freud, mas devo dar o braço a torcer. O bichinho me ajudou a ser gestalt.
Segunda-feira estava na Livraria Cultura fazendo hora para ir ao Burburinho.
Passiei pelas alas de livros e deparei-me em Psicologia. Lá encontrei: A Dor do Amor

Calma !

Não é livro para os doloridos de cotovelo.

É um assunto abordado de forma bem interessante por um Psicanalista que retrata as dores físicas e psiquicas, todas baseadas e fundadas na falta/perda do amor.

Amor em todas as circunstâncias. Não só o de homem e mulher.
Perdas inesperadas, abandonos, ausências com presença, rejeição, auto-estima e por aí vai.

Este livro me calhou.
No momento presente e há algum tempo, tento trabalhar de uma amneira positiva as minhas perdas. Ainda sinto medo de muita coisa e de muitas perdas que inevitavelmente irão ocorrer e outras que são apenas fruto da minha imaginação. Pelo menos por enquanto.

É um livro um pouco racional quando se trata de falar sobre afetos, emoções e coração, mas. Alguém tem de fazer o trabalho sujo não é mesmo ?

Ele me ajuda a ver que não devemos temer as perdas e como diz o velho ditado popular: se perdeu, é porque não era teu.

Se pararmos para pensar, existem muitas coisas que julgamos serem nossas ou parte de nossas vidas e no entanto não é a verdade. Estamos deveras mal-acostumados e acomodados com certas situações, coisas, pessoas.

" Todo carnaval tem seu fim"
Mas, durante o carnaval é bom pelo menos curtir e tirar algum proveito.

O carnaval dos amigos, dos amores, da família, do trabalho.

Imaginem: tudo é passageiro na vida da gente, pois somos constantes em movimento.
Saber isso hoje me alivia. Me traz a esperança que posso conseguir muito melhor do que hoje ou pior, o destino e o que faço em meu prol é quem diz.

Queria muito que esse meu pensamento fosse uma das constantes. Acho que viveria melhor.

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