O Conto de Bebemoração da Teia da Larangeira !

Será um conto ?
Uma crônica?
Uma historieta?
Bem, não sou literata, nem jornalista, nem mestranda... quero mesmo dizer que não sou muito das letras, como se pensa, mas diante das inspirações que me chegam, arrisco aqui umas palavras pra contar um "causo" moderno de amigos reais.

Era uma vez a Casa da Moeda, lógico, na Rua da Moeda, mais lógico ainda no Bairro do Recife. Berço da antiga e verdadeira boemia dos malandros, marinheiros e bordeis estilo Franci's Drink's e parecidos.

Conheci uma Larangeira com G e não com J, num domingo de noite em que bebia meu uísque sozinha na mesa da calçada, amarrando um bode fenomenal...
Conversamos bastante, Eu e a Larangeira com G e não com J e ficamos bem próximas. A partir dela fui puxando um fio cheio de pessoas coloridas e muito legais de viver e conviver. Todos cultos, inteligentes, uns sagazes, mordazes, outros meigos, tímidos (será que tem alguém tímido nesta turma ?),carinhosos, atenciosos, parceiros, companheiros, enfim, qualificações que dá pra encher muitos post's como esse.
Ao longo de uns dois anos, fui me entremeando nessa teia boa de joaninhas, laranginhas, solzinhas, vaninhas, antoninhos, thiaguinhos, jorginhos, simoninhas, eduardinhos, tarcianinhas, Joazinho Jr., andrezinhos e etc ... que agora num posso e num quero me desgarrar mais.

Durante esse tempo de convivência e existência trocamos coisas boas e ruins, dores de cotovelo, falta de dinheiro, raiva e mágoa de trabalho, entre outros assuntos menos carregados.

Trocamos alegrias, tomamos muita mata verde a ponto de causar amnésia em certas frutas cítricas, dançamos, cinema e arte.
Carnavais, São joão, dia santo e feriado.
Nos tornamos figurinhas carimbadas no bar do Serginho.
E cada vez chegando mais gente na teia, pois essa Larangeira que Eu conheci é mais conhecida no Recife do que laranja em feira de mercado público, vixe !
Pois bem, o fato deste post é pra contar a prosa exata do que acabo de falar: a teia não pára de crescer e é forte, não cede ou se rasga com a quantidade de gente que se chega e aconchega.
Ontem, por exemplo, foi dia de Bebemoração por vários motivos. Na verdade, qualquer coisa é motivo para se bebemorar com essa comunidade infinita de pessoas.
A volta de uma Sol das Áfricas, o novo emprego de uma pseudo-comediante (é assim que elas acham que eu sou), a passagem de um casal pra lá de "du caramba" (são vocês dois mesmo, Thiago e Antônio), a chegada de Vânia, que eu ainda não conheço, mas óbvio e ululante que é gente da melhor e enfim... bebemorar o fato de simplismente juntar uma "reca de gente" para conversar, rir e tomar umas.
O jóia dessa história é que a internet serviu, como é de seu propósito, para publicar a todos o evento, trocar todas as informações possíveis, a exemplo de:

- Num vai dar, tô em Vitória, deixa pra sábado.
- Se for de dia num dá, de noite eu tô livre. Vou dormir pra acordar na hora da festa.

- Contem comigo

E blá, blá, blá ...
Depois da farra rolada, a troca de e-mail's continuou com:
- Num deu, fiquei no meio do caminho por conta da chuva. Guardo os vinhos pra segunda bebemoração.
- Apaguei na cama da mamãe, depois de um dia extenuante de trampo.
- Apaguei e o despertador não tocou. Só acordei hoje, graças à DEus, pois precisava dormir.

E assim já estamos com 13 ou 14 e-mail's entre comunicados e respostas.

É a teia passando também para o meio virtual de existência.

Pedi a todos que lêssem e agora peço que complementem e dêem continuidade a essa historieta, pra que daqui a um tempo, a gente faça a bebemoração do livro: "Histórias e Historietas da Teia da Larangeira".
Como disse lá em cima, sei escrever bem não. Mas, tá registrado na história da Teia da Larangeira.

Beijos em todos e até a segunda bebemoração !

Aguardo os comentários !!