quinta-feira, janeiro 15, 2015

Aurora da minha vida!





























Sim.
Amanhã.
45 anos.
Sinto-me bem de corpo, alma e mente.
A experiência adquirida até agora tem me ensinado muito.
Os sonhos... estes estão em andamento. Ah !! Que bom !!
Em andamento!
Sonhar é necessário!
Tornei-me uma mulher bela sem nenhuma modéstia.
Souberam-me fazer!
Amém!

quarta-feira, janeiro 14, 2015

O trabalho dignifica a mulher!

Trabalhar é muito bom.
Apesar de o sentido literal do substantivo trabalho ser ligado a algo obrigatório, como um castigo e ruim, ser responsável por uma missão, desenvolver novas atividades, criar ideias que possam melhorar procedimentos e construir produtos e serviços que venham a beneficiar, principalmente, as pessoas, é uma conquista maravilhosa.
O reconhecimento, ver o resultado, não tem preço.
Para quem trabalha com pessoas tanto interna quanto externamente, este sentimento é ainda mais gratificante.
A sensibilidade, a dedicação, o olhar peculiar da mulher e cuidadoso sem ser frio e materialista tem um quê de especial no trabalho tanto com pessoas, como com processos.
A mente precisa de trabalho.
Todo mundo precisa de um claustro intelectual.
Eu já tenho o meu faz tempo!


terça-feira, janeiro 13, 2015

Os dias ...

A cidade amanhece barulhenta. Nuvens cinza cobrem parte do céu azul, característico da temporada de verão. Calor, mormaço e um excesso de cansaço e sono rondam o corpo, querendo voltar para a cama.
Vontade de estar em casa, sem compromissos, na companhia dos felinos e dos livros.
É só do que tem vontade.
Introspecção boa.
Mas, precisa existir, trabalhar,  viver, o que também é muito bom de se fazer.
Ruas agitadas, gente pra lá e pra cá. Burburinho.
O mundo vive e respira os acontecimentos: passagens de coletivos mais caras, terrorismo na Europa, aumento das tarifas básicas de energia elétrica, mês de pagar muitas coisas.
E o aniversário chegando... Mais uma primavera!
Amém!

sexta-feira, janeiro 09, 2015

O Horror do Terrorismo


Ela adora ler.
Como toda humanista, ela adora saber das pessoas e seus comportamentos, sentimentos, decisões.
Viaja e vive através dos livros a vida dos outros e muitas vezes sente como se realmente fosse um deles.
Ri e chora.
Atualmente está fascinada pela autobiografia de Simone de Beauvoir.
E que coincidência!
Entre a década de 30 e 2000 não há muita diferença para a Europa.                           Isso mesmo!
Os mesmos horrores ou parecido a França de hoje vive com o terrorismo ou que a França e Espanha de ontem viveram com Hitler.
O mundo gira ...
E ela acaba se sentindo num limbo, numa espécie de lapso de tempo que não houve, mas aconteceu.
Fascinante e cruel.

2015 - Ataque Charlie Hebdo                                                                               Hitler, década de 30

Sexta-feira.

Ela se veste de branco em sinal de paz.
Seu corpo anda estranho, acho que pedindo socorro.
Mas, será seu corpo ou sua mente?
Ou será que ela usa pouco essas duas coisas?
Maybe...
Por dentro, sua respiração ofega, às vezes.
Por fora suas pernas doem.
O sono é uma constante.
But...
A alegria de viver e poder ser compensa tudo.
"Je suis Charlie"

quinta-feira, janeiro 08, 2015

Primeira semana chegando ao fim...


E ela inicia sua vida em 2015, cheia de sonhos malucos e muito sono.
Os objetivos precisam ser conquistados.
Ela tem de deixar a preguiça e as muitas horas de sono de lado.
Difícil.
Seu organismo luta contra uma acomodação há muito instalada, afora a peculiaridade de seu corpo ser primordialmente notívago.
É o mal dos boêmios. Enveredar pela noite adentro como as corujas, os morcegos e os artistas.
Encara com muita naturalidade as reclamações orgânicas  e pede: " paciência corpinho. Já já a gente volta ao normal."

quarta-feira, janeiro 07, 2015

Bom dia ...

Apesar do ano de 2015 ser aquele que oferecerá um grande número de feriados, desde o início ela já precisaria de um descanso de corpo e mente.
Anda com o seu organismo desregulado em sono. Precisa de sua mente para os estudos e no entanto, em muitas ocasiões ela se sente desgastada, cansada, exausta.
Bola pra frente.
Ninguém morre de amor e nem de trabalho.
A humanidade nasceu no mundo para fazer coisas e não para ficar olhando a banda passar.
Mais uma praia tranquila era tudo o que ela queria...

terça-feira, janeiro 06, 2015

A rotina puxada.

Muitas coisas para resolver.
Às vezes são tantas que dá a ela uma certa imobilidade.
Por onde começar?
O que é prioridade?
Tem horas que fica meio que um desespero.
Mas, ontem ela aprendeu a meditar.
Sim, meditação de momentos para relaxar e se renovar.
Afinal, tudo tem seu tempo certo.
E assim ela vai seguindo com o otimismo e a calma de sempre.
A vida é bela eternamente!!

segunda-feira, janeiro 05, 2015

Labor!

E todos os anos acontece isto: o início sempre cheio de muitos planos, muitas atividades, muitas ideias.
É ótimo !
Depois ela enfrenta alguns dissabores, pois nem tudo é o mar de rosas e as ideias são muitas, porém nem sempre aceitas.
A frustração é algo que precisa sempre ser trabalho no âmbito corporativo.
A dança das cadeiras no serviço público é uma constante a cada troca de governo. Os conchavos, os favores cedidos em troca de cargos comissionados se as eleições forem ganhas, enfim, tudo é incógnito até o final do mês 01 do ano.
Ela vai caminhando, continua com muitas ideias, alegre, entusiasmada, vibrante com o seu trabalho.

domingo, janeiro 04, 2015

Reaprendendo

A vida dela nem sempre foi um mar de rosas, apesar de tudo de bom que ela sempre teve na vida: boa educação, boas escolas, família estruturada, irmãos, saúde e inteligência perfeitas.
Pôde frequentar bons lugares, entrou pra faculdade, fez amigos e teve alguns namorados.
Casou-se e infelizmente não deu certo depois de onze ou doze anos.
Apaixonou-se e depois de oito anos, fugiu da paixão para não ser infeliz.
Agora, trabalha com o que gosta e busca melhores oportunidades.
Reaprendendo a pensar positivo, em coisas boas e atraindo bons fluidos.
Aos poucos tenta mudar sua vida, sua rotina.
Oxalá, ela vai conseguir.
Ao fim das contas a vida lhe é muito boa !!!!

sábado, janeiro 03, 2015

Quem é essa menina com dentes de Mônica?


Batalhas

Perseverança foi uma das metas dela.
Escritas no seu diário e anotadas em pequenas mensagens espalhadas pela casa, fazer do problema o tamanho que ele tem e nada mais foi outra das metas.
Todos os dias existe uma pequena batalha a ser travada contra o negativismo incrustado nas pessoas ao redor, mas, batalhas temos de ganhar todos os dias como se fossem brincadeiras divertidas.
E vamos seguindo que a vida é bom de se viver.

sexta-feira, janeiro 02, 2015

Chegou 2015.

Quando está às vésperas da virada do ano ela sente um frisson, uma expectativa, um frio na barriga e até um certo medo. Como será?
Mas, em apenas alguns minutos, a magia se desmancha em pequenos brindes, votos de saúde, dinheiro e sucesso e tudo volta ao que era a alguns minutos atrás no outrora do ano morto: todos comendo, bebendo, contando anedotas...
O ser humano é esquisito.
A vontade dela era voltar à casa, tirar a pintura dos olhos, os brilhos, os dourados e se aconchegar debaixo dos lençóis para, de novo, viajar através dos livros para outros lugares diferentes daquela casa, daquele quarto, daquele clima quente.
Parece que viver um pouco a vida de outras pessoas através da leitura lhe faz bem.
Do que você foge menina?
Sim, fuga.
Ainda não se sabe, mas, é claro que há uma certa insatisfação no modus operandi atual.
2015 chegou e ela espalhou pela casa pequenas mensagens positivas e otimistas para si, como se fossem metas para não esquecer diariamente de cumpri-las.
Vai funcionar.
Ela é determinada.
Sonhadora, mas determinada.
Aliás, os sonhos será assunto para outro post.
Muito esquisita essa menina...

terça-feira, dezembro 30, 2014

Ela

Ela se introspectou.
Passava os seus dias livres a ler livros e mais livros sobre os mais diversos assuntos. Desde as técnicas psicoterápicas até as divertidas histórias da juventude de Sartre e Simone de Beauvoir.
Passou a achar que não mais encontraria um par. Todos os homens que olhava via-os com muita incongruência. Nenhum lhe interessava e tinha a certeza de que não estava interessante a ninguém.
Os grupos de amigos que se esforçava e construir, aos poucos se afastavam dela. Parecia ser uma pessoa chata de conversa, feia de aparência, enfim, como disse outrora uma mulher: desinteressante.
Foi traída pelo último homem com quem se envolveu verdadeiramente.
Homens traem sempre.
Hoje se sente uma coroa arcaica, com seus gatos e seus livros.
Será que toda a intelectualidade que acumula lhe servirá de alguma coisa?

quinta-feira, novembro 20, 2014

Leveza e boa vontade.

Parafraseando o poeta, em mim tenho muitos sonhos ainda por concretizar.
Preciso sempre de desafios, criação de expectativas, anseios pelo novo mesmo que a isto anteceda o medo e o frio na barriga pelo inesperado.
Gosto da vida, gosto das pessoas e do mundo que me rodeia, onde vivo.
Às vezes tenho inveja do outro e desejo estar na pele dele em outras não.
Meu desejo maior é que eu seja querida e não invejada.
Ninguém gosta de energias negativas.
Cargas pesadas.
Aprendi ontem com uma mulher guerreira que conheci: "Quando a gente faz as coisas sem peso, não se cansa e nada se transforma em fardo."
Ela está certa.
E eu me esforçarei para seguir esse exemplo com sua voz em meus ouvidos sempre.

sábado, novembro 08, 2014

Problemas,
Quem não os tem?
Mas, é preciso pensar que os problemas têm solução.
E eles tem.
Eu?
Tenho muito poucos problemas.
O que é sair de uma casa para outra, perante pessoas que são portadoras de doenças terminais?
Ou ainda que morrem sem motivos, vítimas das guerras/
Não. Eu  não tenho problemas.
O que é o meu problema perto de quem não tem onde dormir, o que comer?
Sou uma felizarda!!!!
Não posso de nada me queixar!
Ao contrário, tenho de agradecer todos os dias pela minha saúde, o clã de onde vim, meu trabalho, minha inteligência, o bem que faço aos outros.
Não, não posso e não tenho medo dos agouros, da inveja e das pessoas que não querem a minha felicidade.
Oro por elas, para que encontrem a luz do Divino.
Que assim seja !

domingo, setembro 21, 2014

Como é isso?

O que será?
O que será que ela tem?
Qual o problema?
Demais?
De menos?
Não pode?
Sei lá.
Não consegue estabelecer.
E prepara tudo para os outros.
Ajuda-os.
Compreende-os.
Aconselha-os.
E dá certo.
Com os outros.
Mas, com ela...
Tentou duas vezes.
Faliu.
Foi odiada. Acho que ainda é.
Uma grande incógnita.
O que será?
O que será que há com ela?
Ou não há?

sábado, setembro 13, 2014

...





...




                                                                         

quarta-feira, agosto 27, 2014

Amanhece com sol.
E a cabeça dela cheia de sonhos, imagens cheias de possíveis significados e muitas soluções a encontrar para o dia a dia.
Exercícios para tentar espairecer e algumas dores pra ajudar a pensar que a vida é assim, cheia de altos e baixos.
Crise financeira, mas, o mais complicado é a cabeça e todos os pensamentos que a povoam...
São tantas as coisas...
Às vezes fico imaginando como ela consegue.
Ás vezes são só problemas de rotina e que logo chegam a uma solução, é só manter a tranquilidade e o pensamento positivo.
A solidão tem ajudado bastante.
Tudo é uma questão de viver e planejar o que se quer.

sexta-feira, agosto 15, 2014

Será?

E será que algum dia vão ler tudo aquilo que ela escreve naqueles diários?
Ela nem é importante, nem nada...
Será que, se alguém ler, vai achar interessante? triste? ridículo? besta? ou engraçado?
Nunca se saberá, afinal, será mesmo que alguém vai ler?
Biografias são diferentes de diários.
Biografias podem ser verdadeiras histórias sobre alguém e seus feitos, porém também podem conter mentiras para envaidecer o biografado.
Diários... bem, são pequenos contos, às vezes algumas ironias, explosões de raiva que nem exprimem de verdade os sentimentos profundos.
Mas, os diários são sim, sentimentos, momentos significativos. Tanto que valeram a pena escrevê-los.
E ela, se pôs sempre a escrever. Às vezes coisas absurdas, segredos nunca ditos, achismos fantasiosos, opiniões secretas, notícias nunca anunciadas, palavras nunca proferidas aos seus respectivos destinatários...
Ah ! os diários.
São pérolas independentemente de seus autores, sejam eles ilustres ou anônimos.
Mas...
Será?

quinta-feira, agosto 14, 2014

Não, não sou.

Reflexão.
Eu escrevo, eu penso, às vezes sou um gênio.
Talvez o seja sempre e a minha ignorância não perceba o óbvio.
O não. Palavra tola e irresponsável. Detesto-a!
Eu leio, escrevo, obedeço.
Cedo, assumo a ignorância que não é minha, a falta de raciocínio que não me pertence, a perspicácia e observação real que não vejo.
Escuto  e absorvo o não, mais do que preciso ou até não preciso.
Na verdade, não preciso do não.
Não, não preciso não.
Muitos, muitos mesmo me fizeram menor do que sou por despeito, inveja, querendo ser igual ou melhor a mim, ou ainda por elevada autoestima.
Eu?
Continuo sendo Eu. Igual, de sempre. Os outros? não sei... perdas e ganhos, sempre.  Talvez uns tenham tido sucesso, outros nem tanto.
Acho que sou caminho, passagem, alameda, rua de seguir em frente, banco de trem, assento de avião, de ônibus, vaga de garagem, ingresso de entrada, passagem de ida.
Sou de passagem, aquela que viabiliza. Uma esteira rolante, cama pronta para os outros.
Vida...
Interessante.
Caminho, acordo, durmo, adoeço, leio e leio e leio e sinto os acontecimentos de uma maneira tão forte e significativa que penso fazer parte deles. Sim !!! deles, aqueles divinos.
Ninguém irá entender quem são e nem vou explicar. Minha mente é o suficiente para sabê-los.
Mas, por dentro, faço parte deste seleto, muito seleto grupo: os divinos. Com uma diferença: sou invisível, ignorada, escondida, guardada por mim mesma, pois me sinto rodeada  de redes de segurança, grades, portas fechadas. E me escondo e me conformo e sofro por sentir e não poder ser.
Escrevo, sinto, leio, ouço, canto e sofro a flor da pele.
Não sou deste mundo.
Estou passando por aqui...

Tantas vezes eu soltei ...foguete !!!


terça-feira, agosto 12, 2014

Era uma vez
uma mulher que
via um futuro grandioso
para cada homem
que a tocava.
Um dia
ela se tocou

Alice Ruiz

segunda-feira, julho 28, 2014

Bom dia !

E o meu dia começa bem, mesmo arrodeada de chuva e greve de ônibus.
Recebo, logo pela manhã, uma bela declaração de amor, mesmo platônica é muito bom receber declarações de amor logo ao amanhecer.
Minha semana promete ser muito boa, ativa e dinâmica.
Nos últimos dias resisti em vir aqui, apesar de ter assunto pra falar.
Ainda afirmo que a ansiedade toma conta de todos e o imperativo também.
Fiquei decepcionada ao dialogar com pessoas desconhecidas no facebook e perceber o quanto querem impor as suas opiniões ao invés de apenas discutirmos saudavelmente o tema proposto.
Não quero impor minha opinião e tampouco quero aceitar goela abaixo a dos outros, mas a troca enriquece.
Desmotiva quando a gente vê que a imposição se faz presente.
Ordem ! Imperativo !!
Enfim.
Parei de dialogar, pois senti perda de tempo.
Assistindo à TV ontem também deparei-me como a violência impera e como a população na pessoa de poucos querem prejudicar a massa em nome de uma rebeldia desnecessária.
O diálogo ainda é a melhor solução!

quinta-feira, julho 17, 2014

A tal da Competição feminina no trabalho... ô meu pai...

Trabalho no serviço público.
Adoro o que faço.
Tive sorte de ter ingressado na Fundação onde estou.
Mas, nada é só coisa boa.
Esbarramos com colegas e "colegasssss".
Aquela coisa de tomar para si as glórias que não são suas é punk rock hard core, viu?
Você trabalha, desgasta-se, dedica-se pra no fim ver o resultado sendo reconhecido nas mãos de outra pessoa que não sabe nem metade.
C´est la vie...
Estou iniciando a minha trajetória na parte boa e na parte podre do serviço público.
Tenho é que agarrar-me às minhas conquistas, pois quero mais é o reconhecimento da pessoas a quem eu atinjo diretamente.
Para estes sim vou deixar a minha marca.


quarta-feira, julho 09, 2014

Eu acredito que ainda tem jeito...

Bom dia...
E o dia começa com uma histórica derrota futebolística do Brasil num mundial. 
Uma pena.
Mas, aqui o pão e o circo são comuns para esconder as falcatruas, arranjados, corrupções e um sem fim de irregularidades na política e no governo. Vide a última notícia de um viaduto superfaturado que desabou em Belo Horizonte matando pessoas. Uma notícia que mal abalou o país em comparação com o 7X1 da Alemanha sobre o Brasil ontem na semifinal da Copa do Mundo.
Outra pena.
A Brazuca é mais importante que a vida de transeuntes que estavam trabalhando e vivendo a vida quando, por causa de ladrões, toneladas de concreto caem sobre a cabeça da população.
Que valores temos, hein?
C´est la vie...

sexta-feira, julho 04, 2014

Desafios...

Nem sei como começar.
Tanta coisa acontecendo.
O que posso pensar da minha existência atualmente?
Resumo em: muitos desafios internos e externos.
Lidar com pessoas é algo mágico, diariamente surpreendente e ao mesmo tempo, difícil.
Mas... adoro!
Sinto-me ativa, útil e mais do que nunca, egoisticamente, movimentando o meu cérebro!
Estou viva através das pessoas!
Fascinante!
Escutar é um dom que tenho. sou extremamente privilegiada por isto, pois a qualidade de OUVIR está cada vez mais rara entre a grande maioria das pessoas.
ANSIEDADE é a " doença" da vez se é que posso qualificar esta sensação como doença.
Classifico-a assim, pois o nível de ansiedade nas pessoas está, na minha visão tão extremamente alto que começa a ser patológico a partir do momento em que por falta do saber ouvir, do ter tolerância, paciência e do saber dialogar, as crise acontecem, as brigas ocorrem, as atitudes impensadas tomam  a vez  e uma série de consequências desastrosas acontecem.
Muitas vezes ponho a culpa disto tudo no avanço da tecnologia.
É verdade.
Pensem comigo:
A velocidade das informações, surgida através da internet tem bombardeado as nossas mentes de um sem fim de conteúdos que o nosso cérebro ainda não consegue administrar de forma coerente, organizada, sem interferir em nosso estado de ânimo.
Consequentemente as empresas, sejam elas públicas ou privadas, exigem cada vez mais de seus funcionários as tais das: resiliência, flexibilidade e adaptação.
O cotidiano cheio de equipamentos eletrônicos plugados em você, como o celular, o IPAD, o bluetooth, os veículos que fazem ligações telefônicas enquanto você dirige, enfim. Já perdi até as contas de tantas as ferramentas que hoje o home pode usar para estar "full time" conectado.
Na hora de domrir, me respondam, você simplesmente apagam? dificilmente. Até o seu cérebro desacelerar... vai aí uma meia hora ou mais. Aí você fica estressado porque tem que dormir pra poder acordar bem. Olha aí que paradoxo?!?!?!?
Então o homem começa a usufruir das bolinhas calmantes para induzir o organismo ao sono. Ficam dependentes. As bolinhas calmantes em abstinência causam o efeito contrário e você fica uma pilha de nervos.
Bem, escreveria um compêndio de coisas que eu vejo ocorrer todos os dias comigo e com os que estão ao meu redor nos tempos acelerados de hoje em dia.
Não pensem que é uma visão pessimista, apenas, sim, uma visão realista.
Adoro gente, adoro desafios.
C`est la vie...

quarta-feira, julho 02, 2014

Tempo...

E o tempo está passando tão rápido.
Ainda ontem eu era criança e os adultos não podiam falar palavrão na minha frente...
O tempo, a cada dia, passa mais depressa.
Hoje já passei da idade de Balzac para as mulheres.
Como o tempo voa...
Saio com amigos e a conversa da vez são os relacionamentos malfados ao fracasso.
As ilusões de ideais jamais atingidos e uns e outros que se descompensam por isso, além dos cegos que não querem enxergar o óbvio e se agarram ao pote de mel, mesmo ele pegando fogo e queimando a pele frágil e sedenta de tudo, menos de queimaduras que gerarão cicatrizes profundas e irreversíveis.
E o tempo caminha com os dias e com as noites.
Alguns na solidão acompanhada e outros na solidão chorosa do estar e ainda outros alegres por estarem sós consigo mesmos.
Ser humano... criatura difícil de compreender.
O tempo...
Veloz demais para as minhas emoções.
Tem calma relógio!

terça-feira, junho 10, 2014

E, partiu.

Me abalo por qualquer coisa,
Pela morte de qualquer pessoa.
Pela perda.
Não mais aquela alegria, aquele sarcasmo, aquele sorriso ou aquele mau humor.
Não mais vida junto com a matéria.
Perda.
Não mais partner.
Sem conversa ou deleite.
Sem mais amor.
Sem.
E aí... só lembranças.
Momento difícil, o de deixar ir.
Desapego.
Falta.
Menos um.
E os que ficaram?
tornam-se mais importantes?
Valiosos.
E a pergunta:
Quem será o próximo a ir tão cedo e sem avisar?
Sem combinar nada...
Poxa.
Falta de consideração.
Fica o inacabado, o que faltou falar, gritar, brigar, rir, chorar.
Faltou dizer aquela última palavra mortal.
Mortal, definitiva, aterrorizantemente magoante como o punhal no peito.
Não.
Não foi isso o que quis dizer.
Quis dizer que nem sempre tudo pode acontecer.
Às vezes nada.
Que a vida tenta e se encarrega de preencher.