Me abalo por qualquer coisa,
Pela morte de qualquer pessoa.
Pela perda.
Não mais aquela alegria, aquele sarcasmo, aquele sorriso ou aquele mau humor.
Não mais vida junto com a matéria.
Perda.
Não mais partner.
Sem conversa ou deleite.
Sem mais amor.
Sem.
E aí... só lembranças.
Momento difícil, o de deixar ir.
Desapego.
Falta.
Menos um.
E os que ficaram?
tornam-se mais importantes?
Valiosos.
E a pergunta:
Quem será o próximo a ir tão cedo e sem avisar?
Sem combinar nada...
Poxa.
Falta de consideração.
Fica o inacabado, o que faltou falar, gritar, brigar, rir, chorar.
Faltou dizer aquela última palavra mortal.
Mortal, definitiva, aterrorizantemente magoante como o punhal no peito.
Não.
Não foi isso o que quis dizer.
Quis dizer que nem sempre tudo pode acontecer.
Às vezes nada.
Que a vida tenta e se encarrega de preencher.
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