Hoje não sei explicar se estou triste ou apenas, como sempre, pensativa demais sobre a existência.
Me dói perceber pessoas importantes na minha vida indo embora deste mundo e eu ficando.
Tenho vontade de ir também.
Sinto até inveja.
Hoje estou muito nostálgica de um tempo em que eu era apenas uma garota boba e profunda e ingenuamente apaixonada pela música.
Isso !
Hoje vejo que eu não era apaixonada por Audro e sua personalidade excêntrica e sim pela sua musica e pelo ambiente boêmio que ele me proporcionava.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibC9uRRpm4cob430WttEPVpRxG7bmFwzv4LQhOiActsi8mYpl8EDpFI531zmkQ2wNeTDiGErHTP4r_ZIQqms9GFRyRQGxkrKn9RmmTaUcP0f8Zk6WBArZAdjSz82UOBIDr8fY23A/s200/Carlos+Fernando.jpg)
E eu tive a sorte de conhecê-lo e conviver com ele um pouquinho.
Ganhei rosas dele num café da manhã em hotel cinco estrelas, quando nós três, Eu, Audro e ele, saíamos da Soparia, mais de seis horas da manhã, cantarolando canções num Ford Del Rey enferrujado de Audro.
Eita que pensando direitinho, mesmo não sendo a boemia em pessoa como sempre sonhei, participei um tiquinho dessa vida maravilhosa da arte da música.
Tenho muita sorte.
Gostaria de continuar no meio dos boêmios de qualidade e agora, com 43, quem sabe sai uma música...
Vai encontrar com Audro, Carlos, dá um beijo nele por mim.
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