Este ano vai ficar marcado para sempre. É impressionante como algumas coisas me chegam sem eu mover uma palha para ir buscar.
Foram acontecimentos muito intensos com coincidências quase absurdas.
Ainda estou pensando e "digerindo" o que me ocorreu esta tarde.
Recife não só é uma província, o universo realmente conspira para a evolução do ser humano, mesmo que ele não queira.
Estou sem respiração, mas bem.
Minha vontade é de caminhar ao ar livre e por a minha caixola para pensar mais do que ela já pensa.
Tenho vontade de sair de mim e tentar ver tudo o que estou vivendo com uma visão sistêmica, vendo todos os entrelaçamentos. Mas, isto não dá.
Então vou me cuidando da maneira que posso e ainda bem que posso.
Hoje estou muito feliz por ser quem sou e pela profissão que escolhi. Será que vou abandonar Perls e me voltar para Freud?
A densidade da situação pede. Pesada, sofrida, carregada de muitos significados intrincados com processos trabalhados pela metade.
Como a mente é algo completamente desconhecido de nós próprios e ao mesmo tempo previsível. Cabe a cada um a vivência e educação, é claro a sociedade e os aprendizados "de rua". Mas, mesmo assim, somos caixas de pandora.
Estou abrindo a minha agora, aos 40 e descobrindo que sou privilegiada. Na tampa da minha caixa, descubro o primeiro segredo através do espelho: EU MESMA !
Há tempos não me olhava. E gostei do que ví por dentro e por fora.
Me sinto superior ao menor que sofro. Me acalmei com isto, me apoderei de mim mesma e percebi que tenho muito o que discutir e descobrir comigo mesma e o restante da humanidade vai agradecer e usufruir muito disto tudo da melhor maneira possível.
O pronome EU nunca me soou tão bonito e nunca combinou tanto comigo.
Tudo isto tem me visto perceber que continuo adorando gente e vou voltar a cuidar de gente, porque é uma das minhas potencialidades, estudei para isso e por uns tempos fui tão julgada e criticada por ser Psicóloga que acabei embotando e escondendo minha profissão com medo das pessoas que não sabem olhar-se no espelho e tem medo de si próprias, acabei temporariamente ficando igual a elas. Mas, não sou, nunca fui.
Uma gestalt se fechou, abrem-se novos horizontes !
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