Olha aí.
Os bonecos do mundo se expressam muito bem.
Não tenho idéia da história que se passa com esses bonecos, mas a figura pura me diz coisas no íntimo.
Às vezes tenho medo de parecer amarga, fria e calculista. Às vezes tenho medo de me dar demais.
Medo.
O medo imobiliza e assusta.
Mergulho em coisas com uma profundidade tamanha que fora de mim ninguém percebe.
Apesar de me dizerem transparente, clara, previsível, guardo em mim sentimentos, emoções e reações que talvez surpreendam a muitos.
Por trás de tanta fortaleza, esperteza e todos os "ezas" que a maoria das pessoas acham de mim, ninguém percebe a fragilidade e quantas peças de cristal trago. Não olhem só a capa das pessoas, tentem perceber o que está por trás delas.
Um comentário:
as profundidades da psiqué humana...tão palpáveis mas tão subtis... a emoção do medo será, talvez, aquela que revela mais vontade de se conservar em vez de ser vontade de se expandir e ser absolutamente livre....uma excelente reflexão com marcas de projecção auto-biográfica-digo eu, talvez erradamente?...
carinhosamente
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