
terça-feira, outubro 28, 2008
sábado, outubro 25, 2008
Vida, Minha Vida, olha o que é que eu fiz ...
Não posso reclamar.
Tenho em mim tudo o que mereço.
Todos os carmas e darmas.
Escolhi consciente ou não todos os próximos.
E tenho plena clareza das minhas escolhas.
Sendo assim, me cobro por não poedr chorar as minhas tristezas.
Mas, elas existem e mesmo contra a minha razão, me fazem chorar.
Um conjunto de coisas, de destinos, de pessoas, de situações, de escolhas e de comodismos.
Tudo está ao meu poder de escolha e atitude.
Meus desejos mais íntimos não condizem com metade da minha realidade.
MAs, minha vida é muito boa perto de tantos milhões que não tem metade.
Como posso reclamar ? me queixar?
Não posso. É, no mínimo, uma injustiça.
Tenho eu que arcar com minhas escolhas, assumir as resposnabilidades e seguir em frene se quiser mudar algo.
TEnho de ter coragem, perder os medos.
Ai, Andréa...
quinta-feira, outubro 23, 2008
Rio das Ilusões
[a uma amiga que está muito triste]
*
No teu corpo que não toquei
distante por não poder tocar
correm os rios de espuma
que ainda não se desfizeram no mar;
*
E na tua alma onde não entrei
pela beleza de não querer entrar
bailam jactos de prazeres e risos
que só o tempo vai libertar;
*
Mas na névoa em que os encobres
deixas os nós das estrelas
e os elos enigmáticos de desejos
sob o véu de delícias em noites insones
*
E no rio da ilusão que te devora
como sublime ardente e trágico,
em noite de abruptas desmedidas,
caiem as folhas amarelecidas
e a nostalgia, véu do frenesim solitário,
nas brumas da uma ninfa de Outono,
errante mas sonata na Primavera!...
*
No teu corpo que não toquei
distante por não poder tocar
correm os rios de espuma
que ainda não se desfizeram no mar;
*
E na tua alma onde não entrei
pela beleza de não querer entrar
bailam jactos de prazeres e risos
que só o tempo vai libertar;
*
Mas na névoa em que os encobres
deixas os nós das estrelas
e os elos enigmáticos de desejos
sob o véu de delícias em noites insones
*
E no rio da ilusão que te devora
como sublime ardente e trágico,
em noite de abruptas desmedidas,
caiem as folhas amarelecidas
e a nostalgia, véu do frenesim solitário,
nas brumas da uma ninfa de Outono,
errante mas sonata na Primavera!...
Luis Lourenço
quarta-feira, outubro 22, 2008
terça-feira, outubro 21, 2008
Capturei de um comentário em blog alheio, mas é isso !
Sim, a Vida é um ponto de partida e de chegada.
Um cais, um breve intervalo entre o Céu e a Terra...
Simples passagem...
Andamos tão esquecidos, pobres humanos sem rosto...
Maltrapilhos do Sentir.
E, passam Nomes por nós que nos dizem tanto e tatuam o Ser, acrescentando-lhe Sabor.
Já outros ...
Um cais, um breve intervalo entre o Céu e a Terra...
Simples passagem...
Andamos tão esquecidos, pobres humanos sem rosto...
Maltrapilhos do Sentir.
E, passam Nomes por nós que nos dizem tanto e tatuam o Ser, acrescentando-lhe Sabor.
Já outros ...
Comportamento humano ... estranho ...
Nunca irei me acostumar.
Mesmo entendendo, respeitando, enfim... dando o desconto, não consigo me habituar à frieza e ao oportunismo das pessoas.
Me sinto ferida na minha pureza e ingenuidade.
É uma sensação muito desgradável a de que você vale pelo que tem e não pelo que é.
Fora a hipocrisia instalada.
Parece que ninguém tem espelho em casa, nao olha para o seu próprio rabo, para o seu próprio umbigo e o pior, não sabe que o mundo gira, é redondo. Hoje esnoba, amanhã pode precisar pedir penico !
Mas ...
Por outro lado é bom para eu aprender a enxergar que, infelizmente, não posso confiar tanto assim e que, o que as pessoas demonstram ser, na verdade não. São sim mais parecidas com umas roupas que vestem e junto com elas se vestem de uma personalidade e caráter que na verdade não tem.
Fico triste, dói meu estômago, minha cabeça, meus ouvidos e fere a minha vista. É uma energia muito negativa que paira sobre esses seres. Incomoda.
Fere a minha vista por olhar para pessoas que na verdade não são.
E o que são ?
Acho que nem elas sabem, porque são tão "Maria vai com as outras"...
Que pena, é lamentável, pois se tratam de seres humanos, existenciais.
Mas, o mundo é para todos os tipos de existência.
O negócio é cada procurar a sua tribo.
Vou procura a minha.
domingo, outubro 19, 2008
Êta farrinha boa ...
sexta-feira, outubro 17, 2008
quinta-feira, outubro 16, 2008
quarta-feira, outubro 15, 2008
terça-feira, outubro 14, 2008
Longe de ti são ermos os caminhos
Longe de ti não há luar nem rosas
Longe de ti há noites silenciosas
Há dias sem calor, beirais sem ninhos
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas
Abertos sonham mãos cariciosas
Tuas mãos doces, plenas de carinhos
Os dias são outonos, choram, choram
Há crisântemos roxos que descoram
Há murmúrios dolentes de segredos
Invoco o nosso sonho, estendo os braços
E é ele, ó meu amor, pelos espaços
Fumo leve que foge entre meus dedos
E é ele, ó meu amor, pelos espaços
Fumo leve que foge entre meus dedos.
Fagner
Longe de ti não há luar nem rosas
Longe de ti há noites silenciosas
Há dias sem calor, beirais sem ninhos
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas
Abertos sonham mãos cariciosas
Tuas mãos doces, plenas de carinhos
Os dias são outonos, choram, choram
Há crisântemos roxos que descoram
Há murmúrios dolentes de segredos
Invoco o nosso sonho, estendo os braços
E é ele, ó meu amor, pelos espaços
Fumo leve que foge entre meus dedos
E é ele, ó meu amor, pelos espaços
Fumo leve que foge entre meus dedos.
Fagner
Destinos
Apesar de termos o poder de escolher nossos caminhos, muitas vezes somos levados pela subjetividade das emoções, das paixões e nossas ações são movidas pela emoção dos que nos tocam fundo ao coração.
Nem sempre são as ações mais coerentes, muitas vezes são as situações mais impossíveis, mas mesmo com o livre arbítrio e a consciência da razão, nos envolvemos, pois apesar de tudo encontros tem de acontecer, pessoas têm de se cruzar no caminho da vida e o aprendizado nasce.
Nada acontece por acaso.
segunda-feira, outubro 13, 2008
Caminhos
O que nos leva.
Às vezes uma palavra nos aproxima, às vezes afasta.
Um gesto no redime, outros nos tornam tiranos, ditadores.
Um olhar nos comove
Um sorriso nos enche de alegria.
E o que falar das coisas comuns?
O que falar do que aproxima uns dos outros?
Só ganhos, digo de cadeira.
Nem sei que são, não sei exatamente o que pensam, nunca os olhei nos olhos ou percebí seus sorrisos.
A voz? esta muito menos.
Mas, mesmo que o oceano seja a distância,
Encontros sempre serão manjares dos deuses !
Às vezes uma palavra nos aproxima, às vezes afasta.
Um gesto no redime, outros nos tornam tiranos, ditadores.
Um olhar nos comove
Um sorriso nos enche de alegria.
E o que falar das coisas comuns?
O que falar do que aproxima uns dos outros?
Só ganhos, digo de cadeira.
Nem sei que são, não sei exatamente o que pensam, nunca os olhei nos olhos ou percebí seus sorrisos.
A voz? esta muito menos.
Mas, mesmo que o oceano seja a distância,
Encontros sempre serão manjares dos deuses !
domingo, outubro 12, 2008
Vida
É sempre para ser vivida.
Intensamente.
Com dores e fulgores.
É sempre para ser refletida.
Justamente.
Com mente sem pudores.
É sempre para ser aprendida.
Diariamente.
Com a naturalidade dos ganhadores.
Diariamente.
Com a naturalidade dos ganhadores.
Vida ...
Sempre uma surpresa a ser vivida !
And live your life!
And live your life!
quinta-feira, outubro 09, 2008
Somos o mar e a corrente
a plantação e a semente
o ar e a liberdade premente
o fogo do amor puro, inocente;
*
Somos o labirinto trágico
e a medida do conflito
onde balança no Universo
tudo o que é belo e perverso!
*
Somos o navio e os faróis
as vagas e a aventura
a lentidão dos caracóis
e a leveza das gaivotas!
*
Somos os acordes e os ouvidos
a música e os gemidos
o eco dos mundos perdidos
na noite abissal dos conflitos!
*
Somos a liberdade incarnada
a vida nos riscos do nada
a aventura que é vertigem
na retirada e na chegada!
*
Somos o tudo e o nada
a vida no sim celebrada
e a afirmação renegada
da liberdade sagrada;
Somos o silêncio profundo
e a palavra metáfora sibilina
o paraíso dos sons
e esta música abismada
na mais perfeita surdina!...
a plantação e a semente
o ar e a liberdade premente
o fogo do amor puro, inocente;
*
Somos o labirinto trágico
e a medida do conflito
onde balança no Universo
tudo o que é belo e perverso!
*
Somos o navio e os faróis
as vagas e a aventura
a lentidão dos caracóis
e a leveza das gaivotas!
*
Somos os acordes e os ouvidos
a música e os gemidos
o eco dos mundos perdidos
na noite abissal dos conflitos!
*
Somos a liberdade incarnada
a vida nos riscos do nada
a aventura que é vertigem
na retirada e na chegada!
*
Somos o tudo e o nada
a vida no sim celebrada
e a afirmação renegada
da liberdade sagrada;
Somos o silêncio profundo
e a palavra metáfora sibilina
o paraíso dos sons
e esta música abismada
na mais perfeita surdina!...
Véu de Maya
quarta-feira, outubro 08, 2008
E assim caminha a humanidade
Preciso acreditar mais nas pessoas e ser mais aberta as possibilidades.
terça-feira, outubro 07, 2008
Niver de Freud ou seria Breuer ou ainda Jorge Amado, ou Gilberto Freire? e que tal Arraes ? Ele é o rei dos sósias !!!!!!
Foi muito legal reunir um pedaço da família. Primos que não se viam há muito tempo e tios, entre docinhos, comifinhas e fotos. Se deixassem iríamos varar a madrugada à brisa do salão de festas, relembrando todos os fatos engraçados da vida em família. Boas gargalhadas !!!!
domingo, outubro 05, 2008
Grande Encontro !
Foi uma noite de muita música tocada com arte e com sentimento de união de amigos de longa data.
Bom demais !!!!!
sábado, outubro 04, 2008
sexta-feira, outubro 03, 2008
quinta-feira, outubro 02, 2008
Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe seja linda ainda que tristeza
Que o homem que amo seja pra sempre amado mesmo que distante
Porque metade de mim é partida mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço
e que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto num doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba e que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor e a outra metade também.
Metade
Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe seja linda ainda que tristeza
Que o homem que amo seja pra sempre amado mesmo que distante
Porque metade de mim é partida mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço
e que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto num doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba e que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor e a outra metade também.
Metade
Oswaldo Montenegro
quarta-feira, outubro 01, 2008
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