Parecida com Frida, estou assim ontem e hoje meio azedamente esquisita.
Política !
Não sei ser.
Deveria ?
Acho não.
Queria não.
Minhas olheiras denunciam o meu leve pensar sobre tudo o que se passa à flor da minha pele.
Ah ! como são as pessoas !!!!
Às vezes prefiro as coisas.
Ultimamente tenho sentido muito frio, calafrios, pés frios - coração quente !!!
Não gosto do frio. Me diminui, me enrijece, me imobiliza, me congela !
Quero movimento, ação para provocar reações.
Mas, não quero ser amarga.
Fria, frígida !
Não gosto desta palavra, mas tenho medo.
Medo de me tornar o que não quero ser e acabar sendo o que inevitavelmente serei contra a minha vontade porque o meu ideal é outro.
Ai minha santa qualquer nome !!!!
Aja com fé Andréa!
Foi o que me disseram.
Tenha firmeza !
Ôxe !
Vou virar a "Mulher de Ferro"
Também quero isso não.
Queria assim, ser meio Clarice, meio Gatai, poeta ... meio Cora Coralina, meio Elis Regina.
Enlouquecidamente eletrizante. Dignamente honesta, sinceramente brilhante !
Femininamente mulher !
E ...
eternamente alegre de viver, atraindo só raio de sol e não nuvem de chumbo.
Sorriso largo, olhos brilhantes, cabelos esvoaçantes, mente liberta.
Nada de pre-conceitos, julgamentos, mas...
com o poder da escolha de ter junto a mim quem merece minha companhia e digo:
Sou de gosto bom, não azedo a história de ninguém que perto de mim chegar, porque o que busco é a minha história no que tá reservado pra mim e não na história dos outros.
Estou nos contos dos outros, os outros estão nos meus contos, mas como sempre de passagem.
Haverá o dia em que meu livro vai chegar ao fim e espero que eu não seja a única personagem do epílogo.