..." Os seres humanos tais como os conhecemos, não se escolhem em absoluto. É o dono, o segundo EU que neles habita, quem faz a escolha, tendo em vista seus objetivos pessoais e - isso pode parecer absolutamente forçado - é o segundo EU do outro que corresponde.
Aos poucos, imperceptivelmente - ou assim me parece - nos damos conta disso, até o ponto em que percebemos a inutilidade de tentar escapar.
A situação assim se define: Se os "EU'S" impermanentes de um e de outro se sentem felizes - tant mieux pour nous - se infelizes - tant pis.
E talvez seja algo inteiramente individual esta sensação de como somos extraordinariamente encerrados em nossas conchas. ..."
Katherine Mansfield - Contos
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