sábado, outubro 20, 2012
sexta-feira, outubro 19, 2012
Caminhante
Sempre no vir a ser.
Sempre buscando incessantemente ser.
Dolorosamente transparente .
Mas, verdadeiramente EU.
Nunca submissa. Nunca fingida. Nunca traiçoeira. Nunca mentirosa.
Nunca!
Intensa, sim. Emocionalmente entregue, dedicadamente amorosa, sensualmente mulher.
Nunca desinteressante por ser inteligente.
Obrigada Nelson Rodrigues pela agradável tarde lhe conhecendo.
Sempre buscando incessantemente ser.
Dolorosamente transparente .
Mas, verdadeiramente EU.
Nunca submissa. Nunca fingida. Nunca traiçoeira. Nunca mentirosa.
Nunca!
Intensa, sim. Emocionalmente entregue, dedicadamente amorosa, sensualmente mulher.
Nunca desinteressante por ser inteligente.
Obrigada Nelson Rodrigues pela agradável tarde lhe conhecendo.
quinta-feira, outubro 18, 2012
Continhos ...
Hoje recebi uma visita ilustre: Damiana.
Damiana trabalhou na casa dos meus avós como doméstica.
Na verdade, quase todas as irmãs de Damiana trabalharam na casa dos meus avós.
Ela é irmã de mais 20 irmãos. Todos do mesmo pai e mãe.
Tereza, sua mãe, morreu de bócio quando eu ainda era pequena. Não a conheci.
Quando a minha avó era primeira dama de Vitória de Santo Antão, lá pelos idos da década de 50, ela presidia a LBA e ajudava as mães carentes a terem os seus bebês.
Tereza de tantos filhos que teve, 21, sempre se inscrevia para ter a ajuda.
E assim passaram por nossa família: Zefinha, Das Dores, Brasilina, Xôxa, Amara, Conceição ... e algumas outras as quais eu não conheci porquê ainda não era nascida.
Damiana, vulgo Xôxa, teve uma irmã gêmea que faleceu: Cosma. Hoje Damiana tem 72 anos e muita saúde.
Mora em Vitória de Santo Antão no bairro do Caju.
Depois que ela foi embora, ficamos conversando, eu e minha mãe e falamos também da vida dura que teve a minha avó quando era criança.
Meu bisavô era alcoólatra e surrava ela quando estava bêbado. Obrigava aos filhos homens que ainda eram crianças a ir, de madrugada, comprar cachaça no Sapo. O Sapo era o baixo meretrício de Vitória, a zona.
Se os garotos não fossem, ele os surrava também.
Tempos difíceis.
E fico pensando... porquê da minha intolerância ao alcoolismo. Um bisavô, um irmão...
Deus sabe o que faz comigo.
Damiana trabalhou na casa dos meus avós como doméstica.
Na verdade, quase todas as irmãs de Damiana trabalharam na casa dos meus avós.
Ela é irmã de mais 20 irmãos. Todos do mesmo pai e mãe.
Tereza, sua mãe, morreu de bócio quando eu ainda era pequena. Não a conheci.
Quando a minha avó era primeira dama de Vitória de Santo Antão, lá pelos idos da década de 50, ela presidia a LBA e ajudava as mães carentes a terem os seus bebês.
Tereza de tantos filhos que teve, 21, sempre se inscrevia para ter a ajuda.
E assim passaram por nossa família: Zefinha, Das Dores, Brasilina, Xôxa, Amara, Conceição ... e algumas outras as quais eu não conheci porquê ainda não era nascida.
Damiana, vulgo Xôxa, teve uma irmã gêmea que faleceu: Cosma. Hoje Damiana tem 72 anos e muita saúde.
Mora em Vitória de Santo Antão no bairro do Caju.
Depois que ela foi embora, ficamos conversando, eu e minha mãe e falamos também da vida dura que teve a minha avó quando era criança.
Meu bisavô era alcoólatra e surrava ela quando estava bêbado. Obrigava aos filhos homens que ainda eram crianças a ir, de madrugada, comprar cachaça no Sapo. O Sapo era o baixo meretrício de Vitória, a zona.
Se os garotos não fossem, ele os surrava também.
Tempos difíceis.
E fico pensando... porquê da minha intolerância ao alcoolismo. Um bisavô, um irmão...
Deus sabe o que faz comigo.
quarta-feira, outubro 17, 2012
Continhos...
Amanheci sob pressão.
E os meus gatos são muito esquisitos.
Tenho um gato que mais parece um galo !
Isso ! um galo ! todas as manhãs, por volta das seis da matina ele sobe à janela e mia, mia, miaaaaa, para me acordar. Mando ele ficar calado: "Cala boca Tigrão!"
E ele nada de parar de miar.
Só pára quando ouve o barulho do chuveiro quando estou tomando banho. Aí ele tem a certeza de que eu já me levantei.
Tenho também uma gata preta e branca. É claro que o nome dela é "Preta".
Preta mais parece um cachorro !
Como assim?
Explico. Ela simplesmente come tudo que estiver ao alcance de seu pequeno focinho malhado de preto com branco e enormes bigodes.
Esta semana comprei uma caminha da gatos. Linda ! petit poa vermelho e branco. Mas parece a caminha da Minie. Pois bem. A Dona Preta está neste exato momento em que escrevo tentando destruir o lacinho que fica na frente. Papel? Deus !!! papel é arroz com feijão pra ela. Já perdi anotações importantes, folhas inteiras de estudo e ontem à noite, a susrpresa: fui ler o jornal e quando abri, um enorme buraco bem no meio !
Nunca tive felinos tão traquinos quanto a Preta. Sobe em tudo o que é lugar alto, afia as garras em qualquer lugar e tem uma carinha prá lá de sapeca.
De noite, todos resolvem "conversar" e é uma cantoria de gato que não dá nem pra assistir à TV.
Meus felinos são realmente umas "figurinhas".
terça-feira, outubro 16, 2012
Continhos...
segunda-feira, outubro 15, 2012
domingo, outubro 14, 2012
sábado, outubro 13, 2012
quinta-feira, outubro 11, 2012
quarta-feira, outubro 10, 2012
domingo, outubro 07, 2012
sábado, outubro 06, 2012
sexta-feira, outubro 05, 2012
quarta-feira, outubro 03, 2012
Amo minha cidade !
Fazia tempo.
Fazia tempo que não caminhava pelas ruas do Recife em pleno movimento de uma quarta-feira ensolarada.
Dia lindo !
Fresquinha do banho e perfumada, pus os meus pés nas ruas.
Saindo da Rua do Sossego, pela Av. dos Palmares rumo à Av. João de Barros. De lá, segui para Rua das Ninfas passando pela Av. Conde da Boa Vista. Saindo do meu compromisso nas Ninfas, caminhei sob o sol do meio do dia pela Conde da Boa Vista. Transeuntes diversos, movimento, agitação, calor, barraquinhas onde de tudo se vende. Grandes magazines, locutores me chamando para entrar nas lojas de roupas de segunda categoria.
Continuo caminhando...
Calçadas quebradas, desniveladas, sujas de papel, pets, água em pequenas poças. A reta é longa.
Cruzei as Ruas da Soledade, Gervásio Pires, Hospício, Sete de Setembro. Cine São Luiz. Lindo !!!
Parei no sinal da Rua da Aurora. Abriu.
O vento da correnteza do rio me deu o alívio do calor. Meu vestido voou !!
Uii !!! uma Marilyn de cabelos castanhos e que fala "Oxe"!
A ponte Duarte Coelho estava deliciosamente agradável de atravessar.
Av. Guararapes. Para muitos, a visão do inferno. Que nada !!!
Me juntei à Capiba e esperei o guarda (parecido com o guarda Belo) me chamar para atravessar a Rua do Sol. Eu ali, juntinho de Capiba na sua varandinha.
Entro na Av. Guararapes e a passos largos passo pelos Correios e Telégrafos, Pracinha do Diário. Ali impera diversos cheiros: picolé de saquinho, frituras, pipoca, gás carbônico dos escapamentos dos ônibus, perfumes das lojas e o calor do sol.
Chego à esquina da Rua do Imperador. Quase que páro no D. Pedro para almoçar aquele bacalhau! Desisto e atravesso também a Rua Martins de Barros em direção à ponte Maurício de Nassau. Maré alta vento na cara e chego à frente do Paço Alfândega - Rua Marquês de Olinda.
Penso... o dia está tão lindo... vou almoçar no Boteco e Bistrô no Marco Zero - Armazém 11. Pego a Av. Alfredo Lisboa e chego lá.
À beira da bacia do porto... céu azulzíssimo (existe este superlativo?), comida boa, pessoas bonitas e uma dose de drambuie pra ajudar a digestão.
Pronto !
Fechei a minha tarde na Refazenda.
Amo a minha cidade !
Fazia tempo que não caminhava pelas ruas do Recife em pleno movimento de uma quarta-feira ensolarada.
Dia lindo !
Fresquinha do banho e perfumada, pus os meus pés nas ruas.
Saindo da Rua do Sossego, pela Av. dos Palmares rumo à Av. João de Barros. De lá, segui para Rua das Ninfas passando pela Av. Conde da Boa Vista. Saindo do meu compromisso nas Ninfas, caminhei sob o sol do meio do dia pela Conde da Boa Vista. Transeuntes diversos, movimento, agitação, calor, barraquinhas onde de tudo se vende. Grandes magazines, locutores me chamando para entrar nas lojas de roupas de segunda categoria.
Continuo caminhando...
Calçadas quebradas, desniveladas, sujas de papel, pets, água em pequenas poças. A reta é longa.
Cruzei as Ruas da Soledade, Gervásio Pires, Hospício, Sete de Setembro. Cine São Luiz. Lindo !!!
Parei no sinal da Rua da Aurora. Abriu.
O vento da correnteza do rio me deu o alívio do calor. Meu vestido voou !!
Uii !!! uma Marilyn de cabelos castanhos e que fala "Oxe"!
A ponte Duarte Coelho estava deliciosamente agradável de atravessar.
Av. Guararapes. Para muitos, a visão do inferno. Que nada !!!
Me juntei à Capiba e esperei o guarda (parecido com o guarda Belo) me chamar para atravessar a Rua do Sol. Eu ali, juntinho de Capiba na sua varandinha.
Entro na Av. Guararapes e a passos largos passo pelos Correios e Telégrafos, Pracinha do Diário. Ali impera diversos cheiros: picolé de saquinho, frituras, pipoca, gás carbônico dos escapamentos dos ônibus, perfumes das lojas e o calor do sol.
Chego à esquina da Rua do Imperador. Quase que páro no D. Pedro para almoçar aquele bacalhau! Desisto e atravesso também a Rua Martins de Barros em direção à ponte Maurício de Nassau. Maré alta vento na cara e chego à frente do Paço Alfândega - Rua Marquês de Olinda.
Penso... o dia está tão lindo... vou almoçar no Boteco e Bistrô no Marco Zero - Armazém 11. Pego a Av. Alfredo Lisboa e chego lá.
À beira da bacia do porto... céu azulzíssimo (existe este superlativo?), comida boa, pessoas bonitas e uma dose de drambuie pra ajudar a digestão.
Pronto !
Fechei a minha tarde na Refazenda.
Amo a minha cidade !
segunda-feira, outubro 01, 2012
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