domingo, julho 31, 2016

Meu ego.

Aqui na minha solidão eu penso na vida, no que venho fazendo dela e como eu a levo comigo.
Às vezes, fico com uma vontade grande de ver o futuro e saber o que ainda está guardado pra mim, pois já me sinto velha.
É, já me sinto, pois fico me questionando o que ainda pode vir a me acontecer...
Depois mudo radicalmente de pensamento e reflito: oras, eu ainda sou tão jovem...
Essa tal de ansiedade...
Melhor não saber de nada e ir vivendo o presente dos dias.
Na solidão acompanhada de mim mesma, saio do real e fantasio absurdos como uma menina ingênua e sem malícia, boba e fora do seu tempo.
Em muitos momentos de minha existência sinto que estou fora de época.
Algumas pessoas me chamam de doida. Eu prefiro pensar que estas pessoas que me denominam assim são de fato insensíveis. Elas simplesmente não tem o mesmo olhar do mundo que eu.
Criei um mundo paralelo dentro dos livros e das músicas e, ultimamente só tenho vontade de star por lá.
O mundo de verdade está desagradável.

segunda-feira, julho 25, 2016

Hein???

Não.
Sim.
Começo com um não.
Sim,  tenho consciência de que um não é um não e ponto final.
Encerra coisas, fatos, pessoas, situações e até ilusões.
Não. Nada é fim e tudo pode ser inicio de outro tudo
Um transtorno.
Vivo um extremo transtorno entre o sim e o não.
Uma confusão.
Uma perdição.
Muita idealização do tudo e no entanto, nada.
E a cabeça atordoada, tola, ingênua e pura.
Sim, volta aos primórdios tempos da ingenuidade sem malícia, sem experiências e sem entraves.
Voltei.
Voltei ao meu Eu bobo.
Que bom, que dor...
Que pseudo-masoquismo louco essa coisa do amor.
Sim, uma coisa sim, um objeto que bole com meu funcionamento orgânico: mente, corpo, mente corpo... e o corpo me mente...
Me engana e sim, sou eu mesma que me engano...
Que traidora!!!!!
como eu pude fazer isso com meu Eu tão, tão, tão...
Tão inocentemente eu...
"Vou fugir pra outro lugar baby, vou fugir"
Não!!!!! não posso, não dá, não posso.
Posso! Eu posso tudo ou quase tudo e nada. No fundo nada.
Não, jamais, tudo de novo de jeito nenhum!!!
Tá louca?
Não e sim...

sábado, julho 23, 2016

A beleza diária de minha vida.


A tarde está linda! todas as cores que pintam o dia estão vibrantes e alegres. Sente? Você sente as cores e seus vibratos? é de uma imensidão...

O céu azul, azulzinho, assim como a música do Djavan, O amarelo das papoulas do meu avô estão de uma vivacidade contrastando com o vinho do seu núcleo. E as folhas? O que posso descrever do verde das folhas de todas as plantas que insistem em me sorrir? papoulas, jasmineiros, crisálidas e espadas de São Jorge. O sol, por entre as plantas, agora mesmo, acabou de piscar o olho pra mim, emitindo raios que iluminam o mais profundo do meu ser. Estes raios luminosos, sim, eu os deixo penetrar por todo o meu corpo, quase tatuando a minha pele com seu calor de quase poente.
O dia é um furta-cor e eu, com minha carne branca e meus cabelos escuros, monocromaticamente, aprecio essa beleza singela e diária que ganho do Ser Supremo.