sexta-feira, junho 28, 2013

Paulo Roberto

Hoje é o natalício de Paulo Roberto, meu irmão mais velho, filho do primeiro casamento de meu pai e que a minha mãe criou como a um filho. Nunca existiram diferenças entre nós. recebemos todos a mesma criação.
Ele está numa vida muito melhor do que a nossa e hoje se estivesse aqui entre nós faria hoje 60 anos.
Teimoso, temperamental, batalhador e bonitão. Cada um é do jeito que é.
"Esteja bem Paulinho e olhe por nós que ainda estamos aqui caminhando...
Um beijo da sua irmã, Deinha.'

terça-feira, junho 18, 2013


A vida de cada um e de todos nós e a revolução.

Estou terminando um trabalho numa empresa.
E, escutando as pessoas é quando percebo como cada um tem os seus problemas, suas dificuldades, suas histórias de certa forma não muito dentro de uma vida organizadinha e percebo o quanto somos egoístas.
Me envolvi num mundinho tão pequeno e ao mesmo tempo, é meio louco isso, mas, ao mesmo tempo cada uma daquelas pessoas também se envolveram no mundinho pequeno delas e assim todos vão vivendo os dias e as noites.
A gente não sabe o que se passa com cada ser humano que sai de manhã para trabalhar...
Um aprendizado muito bom!
No mínimo, emprestei o meu ouvido e doei algumas palavras de conforto e compreensão, mas o ouvido ... esse é o dos melhores pra tanta gente que está precisando de mais conforto.
Encontrei gente tão carregada de uma energia pesada que cheguei em casa, putz !!!! esgotada
Estou aprendendo que a vida tem muitas reviravoltas e que eu sou uma felizarda.
Cada dia que passa aprendo a dar mais valor a tudo o que tenho e que me foi dado pela família.
Espero conseguir realizar meus objetivos, aqueles os quais ainda não alcancei.
Sinto que meu trabalho tem uma importância muito grande até para aqueles que não dão importância.


quinta-feira, junho 13, 2013

Me poupa do vexame de morrer tão moço ...

Eu só tinha 4 anos.
E me lembro de D. Redonda, do cara que queria voar e do outro que tinha formigas no nariz.
Infância...
Que agora eu seja a moleca sem juízo que não quis ser !

sábado, junho 08, 2013

20 anos de agonia no coração ôô...

Chuva.
Frio.
É um tempo que gosto, além do calor do sol.
Me aqueço, pego um livro bom e leio e ele me ensina e me envia mensagens.
Estou mais leve.
Não me pergunte o porquê, não irei dizer, mas... estou mais leve.
Não foi nada espiritual ou do astral, foi algo bem real.
Estou mais leve por reconhecer sentimentos.
Posso andar mais passos à frente.
A mente, o corpo, as emoções, nossos sentimentos, muitas vezes nos aprisionam em lugares, pessoas e passados aos quais devemos nos desapegar.
Isto não é amor, sabe? é posse.
Me perguntaram no Bar Central: você sente falta de quê?
Não soube responder.
Agora, com esta pergunta ecoando em meus ouvidos...
Sinto falta de tudo o que nunca tive e mágoa de uma expectativa mal criada por um desejo direcionado erradamente.
Descubro hoje, que acho que nunca amei e nunca fui amada.
Jogo de posse e egoísmo, sim, foi o que vivi.
Aquela paz era de mentira. Por trás existia uma possessividade como se eu fosse coisa e uma competitividade como se o amor fosse um jogo de quem pode, que faz, que sente mais ou menos. Muitas cobranças irreais pra se dizer que se ama.
Vai ver que eu nem sei o que o amor.
Quero descobrir.
Quero muito sair do Brasil, realizar meu sonho de ir à Europa, começando por Portugal e Espanha, França, Itália e Inglaterra. Agora os objetivos são outros. Nada de Liverpool e The Beatles, mas aquela minha velha identificação com o país de Gales. Sem influências.
Continuo sim, bem, como posso dizer melhor... ligada nas coisas que ultrapassam a nossa realidade factual, material e cotidiana.
Sinto-me aliviada. Gritar e dizer coisas ofensivas também são necessárias, principalmente quando bem direcionadas a quem precisa ler.
Não sou santa, sinto raiva, mágoa e ódio, pois isto faz parte de todo ser humano.
Então, estou muito aliviada. O que era um sentimento bom, pelo menos da minha parte, virou uma mágoa acrescida de raiva, rancor e mal querer pelo outro.  Ódio é muito. Mas, adorei ter desejado o dobro do que me desejaram, afinal preciso dividir essa minha parte ruim com quem merece.
Meus 20 anos de agonia no coração (http://www.youtube.com/watch?v=1OdVQi_giK) estão indo embora e ficarão no passado a cada mês mais distante. Me dispo de um passado povoado por criaturas intricadas umas nas outras formando uma teia da qual eu me desprendo com muita vontade. Não quero mais fazer parte deste grupo de pessoas que fizeram parte de um bom pedaço da minha vida e me fizeram sofrer um bocado. Basta. Agora é a minha vez de Ser sem ser por vocês.

quinta-feira, junho 06, 2013

Gosto de ver meu irmão feliz !!!!


Alceu Valença - Maria dos Santos (1977)


Chuva.
Frio.
É um tempo que gosto, além do calor do sol.
Me aqueço, pego um livro bom e leio e ele me ensina e me envia mensagens.
Estou mais leve.
Não me pergunte o porquê, não irei dizer, mas... estou mais leve.
Não foi nada espiritual ou do astral, foi algo bem real.
Estou mais leve por reconhecer sentimentos.
Posso andar mais passos à frente.
A mente, o corpo, as emoções, nossos sentimentos, muitas vezes nos aprisionam em lugares, pessoas e passados aos quais devemos nos desapegar.
Isto não é amor, sabe? é posse.
Me perguntaram no Bar Central: você sente falta de quê?
Não soube responder.
Agora, com esta pergunta ecoando em meus ouvidos...
Sinto falta de tudo o que nunca tive e mágoa de uma expectativa mal criada por um desejo direcionado erradamente.
Descubro hoje, que acho que nunca amei e nunca fui amada.
Jogo de posse e egoísmo, sim, foi o que vivi.
Aquela paz era de mentira. Por trás existia uma possessividade como se eu fosse coisa e uma competitividade como se o amor fosse um jogo de quem pode, que faz, que sente mais ou menos. Muitas cobranças irreais pra se dizer que se ama.
Vai ver que eu nem sei o que o amor.
Quero descobrir.
Quero muito sair do Brasil, realizar meu sonho de ir à Europa, começando por Portugal e Espanha, França, Itália e Inglaterra. Agora os objetivos são outros. Nada de Liverpool e The Beatles, mas aquela minha velha identificação com o país de Gales. Sem influências.
Continuo sim, bem, como posso dizer melhor... ligada nas coisas que ultrapassam a nossa realidade factual, material e cotidiana.
Sinto-me aliviada. Gritar e dizer coisas ofensivas também são necessárias, principalmente quando bem direcionadas a quem precisa ler.
Não sou santa, sinto raiva, mágoa e ódio, pois isto faz parte de todo ser humano.
Então, estou muito aliviada. O que era um sentimento bom, pelo menos da minha parte, virou uma mágoa acrescida de raiva, rancor e mal querer pelo outro.  Ódio é muito. Mas, adorei ter desejado o dobro do que me desejaram, afinal preciso dividir essa minha parte ruim com quem merece.
Meus 20 anos de agonia no coração estão indo embora e ficarão no passado a cada mês mais distante. Me dispo de um passado povoado por criaturas intricadas umas nas outras formando uma teia da qual eu me desprendo com muita vontade. Não quero mais fazer parte deste grupo de pessoas que fizeram parte de um bom pedaço da minha vida e me fizeram sofrer um bocado. Basta. Agora é a minha vez de Ser sem ser por vocês.
Cheguei agora do Bar Central de todos nós...
Há meses não punha os pés por lá.
Adoro aquele lugar. Alto astral, gente descolada, às vezes descolada até demais, mas, enfim, gosto do ambiente.
André fez uma reforminha, um novo ambiente, parece uma burgueria, ficou legal.
Fui lá pra pra bebericar e conversar com um amigo.
Foi ótimo! Escutei coisas que precisava e tirei algumas dúvidas com o amigo homem.
É bom ter amigo homem tanto quanto amigo gay gente !!!
Comi, bebi e agora chego em casa melhor.
E sempre... "ob observando ..."
As conversas são as mesmas, as pessoas são as mesmas desconhecidas, enfim.
Mas, gosto mesmo assim!
Amanhã é dia de psicologia !!!
Hoje foi dia de conversar.
Mais um dia de expurgar!
Mais um dia de me entender.
Mais um dia de me encontrar.

quarta-feira, junho 05, 2013

Tenho lido um pouco. Tenho refletido.
Pensado em mim, nos meus pontos fracos e fortalezas.
Nos meus erros e acertos.
E em como levo a minha vida pessoal sobre caminhos nem sempre tranquilos.
Penso em espiritualidade, em destino, em karma e darma.
Mas, por outro lado penso que preciso praticar o desapego, administrar as perdas (será que são perdas efetivas?) talvez não.
Talvez, sim, perdas necessárias.
A gente sente uma necessidade grande de controlar a nossa vida ou de tentar achar tudo o que achamos ideal: desde emprego até amor.
A gente se ilude achando que aquele homem ou aquela mulher é a pessoa que nos fará feliz mesmo que esta pessoa nos faça sofrer.
O ser humano é impressionante.
E ainda mesmo sofrendo a gente acha que perdeu.
A gente sofre porque se apega e o apego na maioria das vezes é algo muito verdadeiro e é por isso que é difícil praticar o desapego.
De dentro pra fora existem muitas dificuldades para se superar algo que na sua vida foi de uma fortaleza quase indestrutível, porque você construiu um sentimento quase inabalável e por ser inabalável você aguentou poucas e boas.
Aí você sofre uma grande decepção. Uma traição, uma infidelidade, uma falta total de lealdade, uma descoberta de que você não era ninguém para o outro.
Ui !!! como é duro de saber!!!
Injusto,
cruel,
doído e sofrido.
Cada um é de um jeito.
Realmente, hoje acredito que o amor não é pra qualquer um.
E sem perceber, na minha ingenuidade eu me envolvi com qualquer um.
Paciência.
O meu amor é verdadeiro eternamente. Não consigo me ver ou sentir falsa, desonesta, mentirosa.
Não. Jamais serei isso, é algo impossível. Nem agora e nem no meu futuro aqui ou em outra existência. Porque minha alma é pura. Não vejo ganhos em enganar.
Meu amor é lindo, bonito, prazeroso, sensual, amigo, meu amor É DE VERDADE.
Sou feliz só por ser assim e serei mais ainda.
Que todos, cada um de seu jeito bom ou mau, se reconheçam ao lado de quem merece.


domingo, junho 02, 2013

Para o meu amor...

"Um dia, quando a ternura for a única regra da manhã,
acordarei entre os teus braços. 
A tua pele será talvez demasiado bela.
E a luz compreenderá a impossível compreensão do amor.
Um dia, quando a chuva secar na memória, quando o inverno for tão distante, quando o frio responder devagar com a voz arrastada de um velho, estarei contigo e cantarão pássaros no parapeito da nossa janela.
Sim, cantarão pássaros, haverá flores, mas nada disso
será culpa minha."


José Luis Peixoto, Portugal